Os Sete “Eu Sou” Cristo
O evangelho de João tem um propósito claro: demonstrar que Jesus é o Cristo. No capítulo 20 do quarto evangelho, no versículo 31, o apóstolo amado, falando sobre os sinais que ele registrou, disse: “Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” (João 20.31).
Por falta de conhecimento básico das Escrituras, muitas pessoas não entendem a importância do que João afirma nesse versículo. O fato mais importante que alguém pode saber sobre Jesus é que Ele é o Cristo. O escritor sagrado sabia perfeitamente que a compreensão crença adequada na identidade de Jesus seria um divisor de águas na vida de uma pessoa. A razão é simples: Quem crer que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus terá vida eterna nEle. Quem coloca sua fé sobre essa verdade terá sua vida transformada para sempre.
Muitas vezes as pessoas falam acerca de Jesus Cristo sem compreender tudo que está envolvido quando nos referimos a Jesus como Jesus Cristo. Nos dias de Jesus, entretanto, a realidade era diferente. Os judeus, em geral, mas, especialmente os religiosos, sabiam o que significava uma pessoa ser chamada o Cristo. Conhecendo bem o Antigo Testamento, eles entediam que a palavra Cristo não era um nome próprio, mas um título divino. Jesus, sim, era nome humano que foi recebido por ocasião do Seu nascimento, conforme orientação do anjo Gabriel a José. Cristo, entretanto, era a tradução grega da palavra hebraica “Messias”, o título que designava o vindouro Filho de Deus, o prometido descendente da mulher, que viria esmagar a cabeça da serpente, vender o mau e estabelecer um reino eterno. Evidentemente, os apóstolos, entenderam a importância fenomenal de alguém reconhecer e crer que Jesus é o Cristo. João, na sua primeira epístola, diz que o teste para sabermos ser uma pessoa é um mensageiro de Deus está na sua convicção quanto à identidade de Jesus. Por isso, João afirmou: “Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo” (1João 4.2–3).
Certamente, o testemunho dos apóstolos de Jesus e a reação dos Seus inimigos não podem ser desconsideradas. Porém, muito mais importante é o testemunho do próprio Jesus acerca de Si mesmo. E, se queremos verdadeiramente entender quem Jesus dizia ser, nada melhor do que nos voltarmos para o evangelho de João e observar os famosos Eu Sou de Jesus. Vale a pena considerar cuidadosamente cada um deles, porque expressam de maneira clara a singularidade do Senhor Jesus Cristo. Se você perguntar a Jesus quem Ele é, sem dúvida, receberá essa resposta: “Eu sou o pão da vida, Eu sou a luz do mundo, Eu sou a porta, Eu sou o bom pastor, Eu sou a ressurreição e a vida, Eu sou o caminho, e a verdade e a vida, Eu sou a videira verdadeira. Eu sou Jesus Cristo, o Filho de Deus. Se você crer mim terá vida em meu nome”.
