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Jesus: a brilhante estrela da manhã

​Apesar dos muitos títulos dados ao Senhor Jesus no livro de Apocalipse, em Ap 22:16, João registra mais dois que o Senhor Jesus atribui a Si mesmo quando diz: “Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã”.

​Podemos entender sem grandes dificuldades a designação “Raiz e Geração de Davi”, pois, segundo as Escrituras, Jesus é descendente de Davi. Mas por que Ele chamou a Si mesmo de “a brilhante estrela da manhã?”. Essa expressão é uma designação do planeta Vênus, cujo brilho pode ser percebido, muitas vezes, na madrugada. Sua presença no firmamento diz que, em breve, o dia vai raiar, e as trevas fugirão ante a esplendorosa luz do sol.

​A comparação entre Jesus e o planeta Vênus que, com sua luz, anuncia a chegada de um novo dia, é interessante. Neste exato momento, mesmo antes de Sua volta gloriosa, Cristo já é a luz do mundo, que resplandece nas trevas. Embora Sua luz ainda esteja cercada pela escuridão do pecado, ainda assim ilumina a todos os homens, pois, no Evangelho de João, está escrito que Jesus é “a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem” (João 1.9).

​As igrejas localizadas na Ásia às quais o livro de Apocalipse foi endereçado, estavam vivendo tempos difíceis. Por crer em Cristo, muitos estavam sob terrível perseguição. Olhando apenas os fatos em si, uma pessoa poderia concluir que os servos de Cristo não tinham esperança e estavam condenados a agonizar sob a ferrenha perseguição do inimigo. Contudo, se eram servos de Deus e confiavam nas promessas do Senhor, por que padeciam tanto, chegando ao ponto de alguns perderem a própria vida? Se eram servos do Senhor Jesus Cristo, que havia vencido a própria morte, onde estava a tão esperada luz no fim do túnel?

​Apocalipse 21:6 comunicou uma mensagem especial de consolação aos cristãos primitivos e serve também de consolo aos cristãos que vivem no final dos tempos. Os que têm colocado sua fé na pessoa de Cristo não verão uma luz no final do túnel, mas uma brilhante estrela no firmamento. Em meio às dores e sofrimentos a que estamos sujeitos neste mundo de trevas, nossos olhos não se voltam para dentro de nós mesmos nem para as outras pessoas. Não olhamos para os lados, nem para baixo, mas seguimos o exemplo do salmista que, no Salmo 121, dizia: “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra” (Salmo 121.1–2).

​Você consegue ver a Luz de Cristo brilhando neste mundo? Parece-lhe apenas uma estrela distante em um mundo de trevas? Espere um pouco. O dia glorioso vai raiar. O profeta Malaquias disse: “Mas para vós outros que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas; saireis e saltareis como bezerros soltos da estrebaria” (Malaquias 4.2).

​Espere um pouco. As trevas fugirão em breve e nunca mais voltarão.