Edição Extra: “Melhor é serem dois do que um”
O dia 22 de junho é uma data bastante significativa na minha vida, pois, nesse dia, no ano de 1991, com a graça e a bondade de Deus, minha esposa e eu estávamos nos unindo em santo matrimônio: marido e mulher, segundo a ordenação de Deus. Vinte e nove anos de união conjugal não é um marco de longevidade rara, pois sabemos de muitos que têm sido agraciados com bem mais que isso. Por outro lado, também não é um período de tempo insignificante, sobretudo em dias como os nossos, em que os compromissos têm prazo de validade, e as alianças se dissolvem por qualquer banalidade.
No meu caso, posso atestar a veracidade do que declarou Salomão em Eclesiastes 4:9: “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.” Ter alguém com quem dividir e construir a vida é uma bênção valiosíssima. Pois, como também afirmou o sábio rei de Israel, “... se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante” (Eclesiastes 4.10). A aliança de companheirismo conjugal planejada e celebrada pelo Criador nos ajuda a ter sempre o apoio de uma mão amiga quando tropeçamos nos caminhos da vida.
Nenhum casamento humano é perfeito, porque a união se faz entre dois pecadores, cada um contribuindo, a seu modo, para tornar desafiadora a caminhada do casal. Nunca será fácil, mas também não é impossível, se resolvermos, por causa do compromisso diante de Deus, engolir o orgulho, baixar as expectativas e estar prontos a dizer: Sinto muito… perdoe-me… amo você! Fazendo assim, seguiremos juntos, certos de que nunca seremos um casal perfeito, porém sempre seremos um casal perdoado. E, se um cair, com amor, humildade e temor ao SENHOR, terá a ajuda do seu cônjuge. Se vinte e nove anos servir como exemplo significativo, ofereço nossa história como modelo de casamento que existe e resiste pela graça de Deus.
Em Hebreus 13:4, está escrito: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros.” A despeito do que os homens afirmem, o matrimônio continua sendo, aos olhos de Deus, digno de honra entre todas as instituições. Por isso, gostaria de, nesta data, prestar minha honra não apenas ao meu matrimônio, mas à sagrada instituição do matrimônio que, segundo a bênção de Deus, une milagrosamente um homem e uma mulher.
Lembro-me, como se fosse hoje, dos votos com que me comprometi para com a minha amada esposa. Com toda cerimônia e seriedade que exigia o momento, o pastor perguntou: “Jenuan, recebes esta mulher que tens pela mão, Aline, e prometes, diante de Deus e destas testemunhas, amá-la e querê-la em toda e qualquer situação, na alegria e na tristeza, na prosperidade e na adversidade, na saúde e na doença, e prometes mais ser-lhe fiel em tudo e nunca abandoná-la enquanto a Deus for servido conservar-vos ambos com vida?” Com segurança, respondi: “sim!” E, hoje, vinte e nove anos depois daquele dia, continuo com o mesmo sim, que espero conservar na mente e no coração enquanto a Deus for servido conservar-nos ambos com vida.
Se você é casado há um ano, vinte, trinta ou sessenta anos, não se esqueça de agradecer a Deus por seu cônjuge, porque “melhor é serem dois do que um” sempre. Por amor a Deus e para o bem da igreja de Deus e da sociedade, lute pelo seu casamento. Não despreze essa tão valiosa bênção. Lute pelo casamento dos seus familiares, irmãos e amigos. E, se as coisas não estiverem indo bem entre você e seu cônjuge, pare um pouco, ore ao SENHOR e diga para ele ou para ela: Sinto muito… perdoe-me… amo você! Deus abençoe seu casamento!