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A necessidade do perdão

“…e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores;” (Mateus 6.12)

A quinta petição da oração modelo ensinada por Jesus toca em um ponto sensível: a necessidade de perdão das nossas dívidas, isto é, dos nossos pecados.

A certeza do perdão de Deus é a maior bênção que alguém pode ter. Não existe uma só pessoa neste mundo que não precise desse perdão, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus. Diante de Deus, não há nenhum justo, nem sequer um. Todos nos extraviamos tal qual ovelhas desgarradas, seguindo um caminho que leva à morte eterna. O pecado nos faz transgressores da lei de Deus e agressores da Sua santidade. Agredimos o Deus eterno e nos tornamos réus de um crime eterno.
Como resolver esse problema? Infelizmente não há nada que possamos fazer por nós mesmos. Não temos como pagar o pecado passado nem como resolver as transgressões futuras. Na verdade, espiritualmente, estamos mortos em delitos e pecados. Pensar em satisfazer as exigências de Deus por meio de boas obras, religiosidade ou qualquer outro meio não vai resolver. A Palavra de Deus é clara: “A alma que pecar, essa morrerá”. E, para que você não receba o pavoroso salário do pecado, você precisaria ter cumprido perfeitamente toda a Lei de Deus sem tropeçar em um só mandamento todos os dias da sua vida. Uma só transgressão seria suficiente para a condenação.

Mas é exatamente diante desse triste cenário que podemos entender a maravilha do evangelho. Por causa da Sua graça e misericórdia, sabendo que não tínhamos qualquer esperança de salvação, Deus enviou Seu Filho, que se fez homem, cumpriu perfeitamente a lei de Deus e, além disso, pagou com Seu próprio sangue o preço do resgate de todos os que creem n’Ele. Ele morreu pelos nossos pecados, o Justo pelos injustos. Para nos livrar da morte, Ele morreu em nosso lugar. E assim, pela fé em Cristo, tendo meu pecado resolvido pelo sacrifício do Cordeiro de Deus, eu me achego a Ele contaminado e condenado por causa do meu pecado e, com espírito humilde e quebrantado peço: “Ó Deus sê propício a mim, pecador”. Essas palavras significam que eu admito minha culpa, minha máxima culpa. E, sem nada oferecer, com mãos vazias e coração quebrado, eu clamo: “Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim”. A boa notícia é que “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10.9). A dívida é cancelada para sempre, a conta está paga eternamente. Eu fui perdoado. As coisas velhas passaram… Jesus me salvou.

Mas, mesmo com conta está paga, enquanto eu estiver nesta vida, ainda vou cometer pecado. A diferença é que, antes, eu corria atrás do pecado; agora, o pecado corre atrás de mim e, infelizmente, às vezes me pega. Quando isso acontece, eu confesso o meu pecado e tenho reafirmado o perdão de Deus.

Você sabia que a prova de que entendemos o perdão de Deus é a nossa disposição de perdoar os que pecam contra nós? Somente quem acha que não precisa de perdão nega o perdão aos seus devedores. Esses se consideram justos e, por isso, não perdoam, mas atiram a primeira pedra.

Peça o perdão de Deus. Receba a salvação de Deus. Conceda o perdão de Deus!

“Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Romanos 11.36).

Eu sou Jenuan Silva Lira, pastor da IBBP - Fortaleza. Este foi mais um episódio de “A Semente”. Para entrar em contato, escreva para asemente@ibbp.org. Para sermões e estudos dados na nossa igreja, visite o canal da IBBP no Youtube. Tenha um bom dia na presença do SENHOR.