As Maravilhas do Natal: A
Plenitude do Tempo
Uma das expressões mais
interessantes acerca do tempo
do nascimento de Jesus se
encontra na Epístola de Paulo
aos Gálatas, capítulo 4,
versículos 4 e 5, que diz:
“Vindo, porém, a plenitude do
tempo, Deus enviou seu Filho,
nascido de mulher, nascido
sob a lei, para resgatar os que
estavam sob a lei, a fim de que
recebêssemos a adoção de
filhos.”
As Maravilhas do Natal: A
Plenitude do Tempo
O estudo do contexto
histórico em que se deu a
natividade é fascinante e
revela que nada aconteceu
por acaso. Deus, o autor
da história, ajustou cada
detalhe para que o
nascimento do Messias
acontecesse na época
certa.
As Maravilhas do Natal: A
Plenitude do Tempo
A expressão paulina
“plenitude do tempo” significa
a ocasião adequada, o
momento próprio, a
oportunidade ideal. Através
dos séculos, Deus dirigiu cada
evento, grande e pequeno, a
fim de que o nascimento de
Jesus fosse o ápice de um
processo minuciosamente
planejado desde a eternidade.
As Maravilhas do Natal: A
Plenitude do Tempo
O fato de Jesus ter nascido
durante o domínio do
Império Romano
acrescentou muito ao
impacto que a mensagem de
Cristo teve sobre a
humanidade. Naquele
momento, o mundo estava
sob um governo único,
desfrutando da chamada Paz
Romana.
As Maravilhas do Natal: A
Plenitude do Tempo
Apesar dos tumultos da
época, o inumerável
exército romano
assegurava a paz em todo
o império. Além disso, por
causa da necessidade de
deslocamento rápido de
tropas e de informações, o
Império Romano estava
unificado por meio de uma
fabulosa malha viária.
As Maravilhas do Natal: A
Plenitude do Tempo
Por essas estradas,
passavam os pés dos que
levavam as Boas Novas aos
confins da Terra. Sem
dúvida, a difusão do
Cristianismo foi facilitada
tanto pela Paz Romana
quanto pelas estradas
romanas. Na cronologia
divina, as conquistas e o
domínio romano eram
parte da “plenitude do
tempo”.
As Maravilhas do Natal: A
Plenitude do Tempo
Do mesmo modo que os
romanos, os gregos, apesar
do paganismo que os
caracterizava, também foram
uma peça importante para o
alvorecer da “plenitude do
tempo”. Os filósofos gregos,
com sua ânsia por conhecer a
verdadeira essência da
realidade, prepararam o
terreno de muitos corações
para abraçarem o
monoteísmo judaico-cristão.
As Maravilhas do Natal: A
Plenitude do Tempo
Na época de Cristo, não eram
poucos os gregos que
estavam entre os prosélitos do
judaísmo, pois a mitologia
entretia a imaginação, mas
não satisfazia a alma e o
coração. Sem dúvida, a
mentalidade inquiridora que
buscava a essência por trás da
aparência foi uma peça
importante para o avanço do
Cristianismo no mundo pagão
da antiguidade.
As Maravilhas do Natal: A
Plenitude do Tempo
Entretanto, a maior
contribuição dos gregos para
o cenário da “plenitude do
tempo” foi a língua grega. O
grego comum ou “coinê” era
a língua franca na época do
Império Romano. Até na
cidade de Roma, capital do
império, falava-se mais o
grego do que o latim.
As Maravilhas do Natal: A
Plenitude do Tempo
Foi por causa dessa unidade
linguística que os apóstolos
de Cristo puderam cruzar
fronteiras geográficas e
raciais, pregando o Evangelho.
O movimento conhecido
como Helenização do Oriente,
iniciado pelo conquistador
macedônio Alexandre, o
Grande, foi mais uma peça
central nos arranjos finais da
“plenitude do tempo”.
As Maravilhas do Natal: A
Plenitude do Tempo
Foi na língua grega que o
Evangelho foi pregado, e,
ainda mais importante, foi
essa mesma língua que o
Espírito Santo usou para nos
dar o texto inspirado do
Novo Testamento. Egípcios,
assírios, babilônicos, persas,
gregos e romanos, todos,
cada um a seu modo, foram
peças importantes no
quebra-cabeça secular que o
SENHOR dos Céus e da Terra
vem montando ao longo das
eras.
As Maravilhas do Natal: A
Plenitude do Tempo
Assim, “vindo, porém, a
plenitude do tempo, Deus
enviou seu Filho, nascido de
mulher, nascido sob a lei, para
resgatar os que estavam sob
a lei, a fim de que
recebêssemos a adoção de
filhos.” Deus preparou o
tempo certo para o
nascimento de Jesus.
As Maravilhas do Natal: A
Plenitude do Tempo
Agora, por meio do
Evangelho de Cristo, o
SENHOR prepara o tempo
certo para que, pela fé n’Ele,
sejamos adotados na família
de Deus. Natal é um tempo
maravilhoso para refletirmos
sobre a obra redentora de
Cristo e colocarmos nossa fé
somente n’Ele.