Edição Especial de Páscoa (5): O Milagre da Ressurreição
Leitura Bíblica: 1Coríntios 15:50-58
A incredulidade é um fruto prático da queda do homem no pecado. A desobediência alterou o modo como a mente se aproxima da realidade. A distorção é tamanha que muitos se tornam céticos, crendo que é impossível ter certeza sobre qualquer coisa, inclusive se eles mesmos existem. Outros, querendo vencer o ceticismo, pioram a situação, intoxicando-se com o pensamento de René Descartes (1596-1650), considerado o pai da filosofia moderna. O conhecido filósofo dizia: “Rejeite como absolutamente falso tudo aquilo sobre o que você possa ter uma única dúvida”. A distorção do pecado mexeu com a própria essência humana. Por isso, muitos sábios e entendidos deste mundo “aprendem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento da verdade” (2Timóteo 3:7). Eis o motivo por que, em alguns casos, as pessoas se apresentam como investigadores da verdade, todavia, na realidade, não querem abraçar a verdade, apenas se divertir intelectualmente em um jogo de dúvidas sem fim. Abordar tais pessoas com as evidências da verdade das Escrituras, por exemplo, seria desperdiçar saliva ou, usando uma metáfora do próprio SENHOR, “lançar pérolas aos porcos”.
Lee Stroble, apesar de ateu confesso, decidiu examinar as evidências da ressurreição com sinceridade e, felizmente, continuou assim até o final da jornada. Depois de juntar todas as peças acerca da veracidade da morte, do desaparecimento do corpo e da ressurreição de Jesus, Stroble passou a considerar atentamente os fatos sobre a vida dos apóstolos. A crucificação do SENHOR havia sido um golpe fatal nas suas expectativas. Porém, enquanto eles tentavam virar a página e se organizavam para retornar ao seu antigo modo de vida, aconteceu uma estranha reviravolta. Aqueles homens ganharam ânimo, reagruparam-se e, com toda ousadia, comprometeram-se que iram proclamar a mensagem de que Jesus Cristo era o Messias que fora morto na cruz, tinha ressuscitado e aparecido vivo para eles. Isso lhes custou perseguição, açoites, tortura, prisão e morte. E a única razão era a absoluta certeza de que Jesus havia ressuscitado.
É certo, pensou Strobel, que fanáticos religiosos estão prontos para morrer por sua fé. Mas também é certo que nenhum morre por aquilo que sabe que é mentira. O problema é que, na grande maioria, os mártires religiosos não têm como saber se estão iludidos ou não. Eles dão um salto no escuro e apenas creem. Com os apóstolos era diferente. Eles não morreram por uma ideia, visão ou possiblidade. Eles sabiam que era verdade, pois eles viram, tocaram e comeram com Jesus. Durante quarenta dias, tiveram diferentes encontros com o SENHOR.
Assim, baseado nos dados históricos coletados na sua investigação, Lee Strobel chegou a uma conclusão: a ressurreição de Jesus era fato, portanto, Ele é o que disse ser: o unigênito de Deus.
Chegando a esse ponto, a decisão de abraçar o Evangelho bíblico foi inevitável. Na mente de Strobel, a lógica a ser seguida era a seguinte: se Jesus venceu a morte, Ele está vivo agora e disponível para vir ao meu encontro. Se Ele venceu a morte, Ele pode abrir as portas da vida eterna para mim também. Com Seu poder divino, Ele me transformará à medida que eu O seguir. Como meu Criador, Ele merece toda minha fidelidade e adoração. Nesse ponto, Strobel lembrou-se de um versículo que havia lido durante suas pesquisas: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome” (João 1:12). Devido às evidências que ele havia examinado, ele agora cria que Jesus era o Filho de Deus. O próximo passo, segundo João 1:12, era receber o presente do perdão assegurado pela morte de Jesus na cruz. Então, em 8 de novembro de 1981, Strobel fez sua primeira oração, admitindo sua culpa e confessando o desejo de abandonar todo caminho mal e de receber gratuitamente o perdão e o dom da vida eterna por meio de Cristo. Algumas pessoas são tomadas de emoção quando fazem tal decisão. No caso de Strobel, ele chegou a Cristo “tomado" de razão.
Hoje, Strobel olha para trás e reconhece que essa decisão foi um divisor de águas na sua vida. Aos poucos, as mudanças foram acontecendo em seu caráter, valores, atitudes, prioridades, visão de mundo, filosofia e relacionamentos. Tudo mudou para melhor. Essa mudança foi tal que sua filha de cinco anos que, até aquele momento, só tinha convivido com um pai profano, irado, beberrão e pouco interessado na família, certa manhã foi até sua mãe e disse: “Mamãe, eu quero que Deus faça em mim o que Ele fez em papai.”
Essa é a história de Lee Strobel! Qual é a sua? Pelo que vimos, todas as evidências apontam para o fato de que Ele ressuscitou, comprovando que Ele é o Filho de Deus, o Caminho único para o Pai, o Salvador de todos os que O aceitam como SENHOR. O apóstolo Tomé, inicialmente, recusou-se a acreditar no testemunho dos que tinham visto o SENHOR. Até que ele mesmo teve a oportunidade de ver Cristo. Convencido da realidade acerca do SENHOR, suas palavras foram: “SENHOR meu e Deus meu!” (cf. João 20:28).
Jesus disse: “Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha” (Mateus 12:30). Ou seja, não existe meio termo. Ou estamos com Cristo, ou contra Ele; ou somos salvos, ou, perdidos.
Então, você gostaria de crer em Cristo e recebê-l’O como Seu único SENHOR e Salvador? Aí, onde você está, pare um pouco e siga o exemplo de Strobel. De todo seu coração, faça sua primeira oração de confissão a Deus, comprometa-se em seguir a Cristo, busque a companhia de pessoas que já andam com o SENHOR e termine esta semana de Páscoa recebendo o perdão e o presente da vida eterna, em Cristo Jesus.
Se você fizer essa decisão e quiser ajuda para dar seus primeiros passos no caminho da fé, não hesite em nos procurar. Teremos prazer em direcioná-lo enquanto começa sua nova vida.