por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .
O religioso revela a sua arrogância e falta de entendimento quando, vivendo segundo a carne, não será preservado por Deus por causa da sua religiosidade. Temos que produzir frutos de arrependimento, como João fala em Mateus, capítulo três, do versículo sete ao oito.
“Quando João viu que muitos fariseus e saduceus vinham ao seu batismo, disse-lhes: — Raça de víboras! Quem deu a entender que vocês podem fugir da ira que está por vir? Produzam fruto digno de arrependimento! E não pensem que podem dizer uns aos outros: “Temos por pai Abraão”, porque eu afirmo a vocês que Deus pode fazer com que destas pedras surjam filhos a Abraão.” (Mateus 3.7–9 NAA)
Quando achamos que, por sermos religiosos, estamos protegidos e garantidos diante de Deus por causa do serviço que prestamos, dos rituais que guardamos ou mandamentos que cumprimos, estamos equivocados, pois não é o serviço que Deus busca, mas um coração quebrantado e contrito diante de Sua face, que revela arrependimento e mudança de atitude quanto a buscar conhecer Sua vontade e andar segundo as Suas promessas, revelando Suas virtudes nas relações.
A arrogância do religioso se revela em sua atitude, pois o fruto que produz não é diferente de quem anda segundo a natureza humana. Falta-lhe entendimento, pois não é uma questão de serviço, mas a maneira como vivemos e nos relacionamos, revelando o amor de Deus.