por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .
Quando observamos a questão da mulher sírio-fenícia, podemos compreender que a fé não tem limites, não se restringe a religião, classe social e nem religiosidade, mas a uma disposição de crer que nos move na direção de Deus, como podemos ler em Marcos, capítulo sete, do versículo vinte e seis ao vinte e nove.
“Essa mulher era estrangeira, de origem siro-fenícia, e pedia a Jesus que expulsasse o demônio da sua filha. Mas Jesus lhe disse: — Deixe primeiro que os filhos se fartem, porque não é correto pegar o pão dos filhos e jogá-lo aos cachorrinhos. A mulher respondeu a ele: — Senhor, os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem das migalhas das crianças. Então Jesus disse à mulher: — Por causa desta palavra, você pode ir; o demônio já saiu da sua filha.” (Marcos 7.26–29 NAA)
O que estava acontecendo? Jesus estava provando a fé da mulher? Ou Ele estava preocupado com a questão de a quem pertencia a fé no Deus verdadeiro? Precisamos entender que a fé não se limita a nós, mas está disponível a todos e Ele usa qualquer um para revelar que não é um Deus de limites, mas conduz qualquer um ao conhecimento de Sua vontade e que não podemos estar limitados às nossas crenças, mas devemos observar, como fez o Senhor o operar do Pai em cada vida.
A fé não tem limites, não se restringe às nossas crenças, mas, Deus conduz qualquer um ao conhecimento da Sua vontade, independente de origem e conhecimento. O que precisamos fazer? Buscar o conhecimento, crer nas promessas e nos movermos na Sua direção para que Ele se revele e nos conduza à compreensão da Sua vontade.