por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .
Na condenação de Jesus, além de fugir de todo protocolo determinado pela lei, há a expressão plena da maldade humana, na atitude de quem deveria resguardar a lei, como podemos ler sobre a atitude dos sacerdotes e Sinédrio, como podemos ler em Marcos, capítulo quatorze, versículos cinquenta e cinco e cinquenta e seis.
“E os principais sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam algum testemunho contra Jesus para o condenar à morte, mas não achavam nada. Pois muitos testemunhavam falsamente contra Jesus, mas os depoimentos não eram coerentes.” (Marcos 14.55–56 NAA)
Usaram de testemunhos falsos, embora incoerentes, não respeitaram as regras de como deveria ser o julgamento de Jesus, pois foi realizado à noite, sem o direito de defesa. Um julgamento sem provas e o objetivo era a condenação à morte. Mas Jesus se manteve alinhado à vontade do Pai e fez a declaração que os religiosos queriam quanto a ser filho de Deus.
No julgamento de Jesus podemos observar a expressão máxima da maldade humana, pois além de cercear a possibilidade de defesa, usaram de toda artimanha para que Ele fosse condenado e basearam somente nas Suas palavras que afirmava ser o filho de Deus e que O veriam vindo nas nuvens com poder e glória.