por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .
As promessas de Deus a Abraão não foram para os que se tornaram herdeiros de sangue, que vieram a constituir a nação de Israel, mas para todos que têm a mesma fé que ele teve, como podemos ler em Romanos, capítulo quatro, versículo dezesseis e dezessete.
“Essa é a razão por que provém da fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja garantida para toda a descendência, não somente à descendência que está no regime da lei, mas também à descendência que tem a fé que Abraão teve — porque Abraão é pai de todos nós, como está escrito: “Eu o constituí por pai de muitas nações” — diante daquele em quem Abraão creu, o Deus que vivifica os mortos e chama à existência as coisas que não existem.” (Romanos 4.16–17 NAA)
É o nosso Deus que nos vivifica e isso é possível por meio da fé, da mesma fé que Abraão teve diante de Deus e que, por meio dela ele foi justificado, não por causa das obras que fez, mas porque creu independente das circunstâncias e de sua realidade quanto a possibilidade de constituir herdeiro, por isso, a justificação é por meio da fé, pela graça de Deus.
Temos que entender que a promessa é para todos, não para alguns, não para um povo, mas para todos que compartilham da mesma fé que Abraão, que creem que Deus é poderoso para vivificar os mortos e que nos justifica pela Sua graça. Todos que tem a mesma fé são justificados por Deus, não porque merecem ou fizeram alguma obra em favor de Deus, mas porque creram.
