por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .
Temos que entender que viver o reino de Deus não se trata da nossa fé e nem do entendimento que temos, mas, se vivemos pela lei do amor e compreendemos de fato o limite da liberdade, como Paulo nos ensina na primeira carta aos Coríntios, capítulo oito, do versículo oito ao onze.
“Mas tenham cuidado para que essa liberdade de vocês não venha, de algum modo, a ser tropeço para os fracos. Porque, se alguém enxergar você, que tem conhecimento, sentado à mesa no templo de um ídolo, será que a consciência do que é fraco não vai ser induzida a participar de comidas sacrificadas a ídolos? E, assim, por causa do conhecimento que você tem, perde-se o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu.” (1Coríntios 8.9–11 NAA)
Vivemos pela fé, mas a nossa liberdade não está no quanto de conhecimento temos e cremos, mas sim, se conhecemos o nosso Deus e Pai e entendemos da lei do amor. Nossa liberdade se fundamenta no amor. Se somos fortes na fé, mas temos em nosso meio um irmão fraco, imaturo, nossa liberdade está limitada pela lei do amor e devemos agir para não sermos tropeço na vida dele, mas instrumento para sustentar e ajudar no crescimento da fé para que ele possa seguir o nosso exemplo, por isso, não fazemos tudo que entendemos e compreendemos, mas nos limitamos à fé do irmão para que não sejamos motivo de tropeço para ele, como Cristo agiu em nosso favor.
O limite da liberdade que temos está no quanto ajudamos o nosso irmão fraco na fé a crescer e a amadurecer, para que compreenda a obra de Deus e o amor do Pai revelado, por isso, não agimos fundamentados na nossa fé, mas na lei do amor, para não sermos motivos de tropeço para ele, por quem Cristo morreu.