por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .
Temos que entender que a nossa salvação, reconciliação, perdão e justificação por meio da graça, através do que Cristo fez não requer nosso esforço, mas crermos e ao crermos caminhamos na direção da vontade do Pai, não se trata do que fazemos, nem de nossa religiosidade como Jesus ensina em Lucas, capítulo treze, do versículo vinte e cinco ao vinte e sete.
“Quando o dono da casa se tiver levantado e fechado a porta, e vocês, do lado de fora, começarem a bater, dizendo: “Senhor, abra a porta para nós”, ele responderá: “Não sei de onde vocês são.” Então vocês dirão: “Comíamos e bebíamos com o senhor. Além disso, o senhor ensinava em nossas ruas.” Mas ele dirá a vocês: “Não sei de onde vocês são; afastem-se de mim, vocês todos que praticam o mal.”” (Lucas 13.25–27 NAA)
Não está nos nossos atos de religiosidade, mas em não praticarmos o mal. Recebemos a reconciliação pela graça, mediante a oferta de Cristo, para que tendo sido feitos um novo ser à imagem de Cristo e coparticipantes da natureza divina, capacitados para rejeitarmos as obras das trevas, não devemos insistir em realizar a maldade humana, mas despirmos e nos revestirmos de Cristo, praticando obras segundo a natureza de Deus, por isso, mesmo que saibamos muito porque aprendemos os Seus ensinos, mas se insistimos na prática do mal, Ele não nos conhece.
Quando cremos na obra de Cristo e recebemos a salvação pela graça, então, devemos buscar conhecer a vontade de Deus para que abandonando as obras das trevas, a maldade humana, possamos nos revestir de Cristo e fazermos as mesmas obras que Ele, revelando as virtudes do Pai nas relações, por isso não é o que sabemos, mas de como vivemos dentro da Sua vontade.