por: Ennio Gomide dos Santos /
“Com isto o Espírito Santo quer dar a entender que o caminho do Santuário ainda não se manifestou, enquanto o primeiro tabernáculo continua erguido. Isso é uma parábola para a época presente, na qual se oferecem dons e sacrifícios, embora estes, no que diz respeito à consciência, sejam ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto, pois não passam de ordenanças da carne, baseadas somente em comidas, bebidas e diversas cerimônias de purificação, impostas até o tempo oportuno de reforma.” (Hebreus 9.8–10 NAA)
O que foi estabelecido para o tabernáculo por Moises, segundo a determinação de Deus, era algo temporário para que tivéssemos a noção do que seria o eterno. Rituais e ordenanças não são eficazes quanto a mudanças de entendimento, são somente regras que se fundamentam na aparência, mas, que não geram transformação. Quando olhamos a obra de Cristo, ela é transformadora, pois se trata de mudança de natureza, da libertação plena do domínio do pecado. Tem que haver a transformação do entendimento para compreendermos o que Cristo fez por nós, que nos conduz a verdadeira vida e ao culto que agrada a Deus, não simplesmente obediência a rituais e ordenanças.
Compreendermos que fomos salvos por Cristo, mediante a graça de Deus e que o Seu sacrifício é único e definitivo, pois não só nos traz o perdão, mas a remissão dos pecados, a justificação e a libertação, para que tendo nascido de novo, somos um ser espiritual, coparticipantes da natureza divina para andarmos na vontade do Pai.