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por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .

Quando lemos sobre o que Jesus falou em João, capítulo cinco, versículos vinte e oito e vinte e nove, parece contraditório, mas não é com relação ao que Ele fala e ensina, pois não podemos tirar do contexto:

“Não fiquem maravilhados com isso, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a voz dele e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.” (João 5.28–29 NAA)

A questão do fazer o bem ou o mal, não está no empenho para alcançar a vida, mas seremos todos julgados pela maneira como vivemos. Praticamos o mal quando nossas vidas são guiadas pela natureza humana, quando fundamentamos as nossas relações nos frutos da carne. E fazemos o bem, quando nas nossas relações vivemos pelo fruto do Espírito que tem o propósito de revelar as virtudes de Deus, especialmente o Seu amor e quando amamos como Ele, não praticamos o mal contra ninguém, por isso, a motivação das obras que fazemos revelam quem somos e a quem pertencemos.

Não temos como fugir e pode parecer contraditório, mas não, pois é através das obras que fazemos, isto é, a maneira como vivemos as relações que expressamos o quanto conhecemos ou não a Deus e se vivemos pelo Espírito ou pela carne, pois se não fundamentamos na expressão das virtudes de Deus, temos vivido pela carne.