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Hoje trazemos um filme composto por aqueles pedaços que se salvaram da censura. Censura que não teve piedade de La Semana del Asesino (1972), filme do que vimos duas versões: “armário espanhol”, estreada na pele de touro; e a “Europa gay”, versão internacional onde tem mais presença o sexo, o gore e o subtexto LGTB. Inclinámos-nos por esta segunda.
Atravessamos os principais problemas que teve a produção e que poderiam reunir-se sob o rotulo de “fascismo”. Comenta-se também a ligação com o thriller europeu da altura, e a sua relação com o giallo, particularmente com Lenzi; pelo que se faz menção das estupendas El Techo de Cristal (1971), Nadie Oyó Gritar (1973) e Una Gota de Sangre para Morir Amando (1973) . Nalguma altura, vamos dar com o ocaso do cinema de exploração espanhol e com a decadência pessoal do realizador Eloy de la Iglesia quem, não obstante, deixou-nos thrillers decentes, obras de terror notáveis e títulos significativos do chamado cinema quinqui.
Acompanhem-nos, que aqui não tratamos com louros papuas.