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São tempos de alta tensão no serviço nacional de saúde, entre o governo e os médicos. Os médicos denunciam um grande desgaste acumulado e são já milhares os que recusam fazer horas extraordinárias, além das 150 obrigatórias por lei. Com um funcionamento do SNS muito dependente do trabalho suplementar, o governo apresentou novos incentivos na semana passada, como um subsídio de 500 euros para quem faz urgências e a hipótese de regresso às 35 horas semanais, mas os sindicatos dizem que não é suficiente.
Há uma nova ronda negocial na próxima quinta-feira, dia 19, que pode ser a última hipótese de evitar um Novembro caótico no SNS.O problema tem solução imediata? É a pergunta de partida para os meus vários convidados desta noite. Em direto do estúdio da RTP em Coimbra está o Bastonário da Ordem dos Médicos Carlos Cortes, nos estúdios de Lisboa estão connosco a antiga ministra da Saúde Ana Jorge, o especialista de Economia em Saúde Pedro Pita Barros, os responsáveis sindicais Joana Bordalo e Sá ,da FNAM, Federação Nacional dos Médicos e Jorge Roque da Cunha do SIM, Sindicato Independente dos Médicos e Xavier Barreto, o Presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares. Em direto de Viseu está connosco Vítor Almeida, ex-presidente do Colégio da Competência em Emergência Médica e ainda se juntará a este debate a porta-voz do movimento "Médicos em Luta", Susana Costa.