Por Ascânio Brandão.
No céu, eu verei Maria. É a mais consoladora esperança. No Céu, lá na pátria bem-aventurada, onde não haverá mais luto, nem prantos, nem dores, nem enfermidades. Lá onde a felicidade é eterna, verei Maria, minha Mãe, meu doce refúgio! Consoladora verdadeira!
Tenhamos paciência nesse exílio, que é a vida presente. A vida passa tão depressa! Suportemos pacientemente as trevas desta noite, em péssima hospedaria, como dizia Santa Teresa. Logo logo, no dia eterno e esplendoroso do Céu, veremos Nossa Senhora, a beleza e o encanto do Paraíso!
Santa Bernadete sofria ao pensar no Céu. Tinha uma saudade imensa de Nossa Senhora! Um dia, ouviram ela murmurar na agonia: “O Céu! O Céu! Trabalhemos para o Céu! Soframos pelo Céu! O resto nada vale!"
E ela acrescentava: “Oh! Nossa Senhora é tão bela, que depois que a vimos uma vez, custa suportar a vida, até que a possamos ver de novo no Céu".
Sim, a Virgem Santíssima, ideal de beleza e de amor, beleza imaterial e sublime, é o Paraíso no Paraíso!
Vale sofrer um pouco neste mundo, para poder contemplá-la no Céu! Cantemos com o povo: .
“Com minha Mãe estarei,
Em seu coração terno!
Em seu colo materno,
Sem fim, descansarei!” . . .
Quando, minha Mãe, terei essa felicidade? Quando poderei cantar eternamente vossas misericórdias? Quando?!