*) A vida do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Tribunal Superior Eleitoral não foi fácil em 2023. Já são duas condenações, que o deixaram inelegível para 2026. O andamento dos casos envolvendo Bolsonaro foi rápido. Muito devido à atuação do corregedor-geral da Corte, o ministro Benedito Gonçalves.
Próximo de Alexandre de Moraes e Lula, Benedito foi visto dentro do TSE como alguém que dificultou bastante a situação do ex-presidente.
Acontece que, nos últimos dias, ele deixou a corte. E quem assume o cargo de corregedor-geral é o ministro Raul Araújo. Desde 2020, quando chegou ao tribunal, Araújo tem se notabilizado por não integrar o grupo de Alexandre de Moraes, que quase sempre votou unido para multar, vetar propagandas ou punir Bolsonaro por seus atos de campanha.
Ao assumir como corregedor, Raul Araújo assumirá também a relatoria de oito ações de investigação que ainda restam na Corte contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Será que o andamento será diferente?Este episódio do podcast 15 Minutos analisa o tema e recebe o Renan Ramalho, da equipe de República da Gazeta do Povo. Ele acompanha os temas do Judiciário.