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A indicação do presidente Lula (PT) à Procuradoria-Geral da República (PGR) se transformou em um verdadeiro cabo de guerra.

De um lado, uma ala do PT tem se movimentado para que o presidente reconduza Augusto Aras para mais um mandato à frente do órgão, segundo a avaliação de que o procurador teve uma gestão "coerente" no Ministério Público Federal (MPF). De outro, o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, tem a simpatia do petista por ter defendido a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O assunto tem que se resolver em breve, apesar de haver ainda alguma margem para que a coisa se decida. A atual gestão de Aras termina em setembro e a expectativa do Palácio do Planalto é de que Lula faça essa nova indicação até o fim de agosto.

Mas os movimentos de bastidores para a escolha acontecem à revelia da lista tríplice divulgada pela a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), que não contém nenhum desses dois nomes. Em 2019, quando Bolsonaro desconsiderou a lista tríplice, o PT classificou a atitude como "o maior retrocesso em 20 anos".

Hoje, no 15 Minutos, o Podcast da Gazeta do Povo, nós vamos tentar destrinchar esse assunto e quem nos ajuda na tarefa é, mais uma vez, o jornalista Renan Ramalho, da equipe de República da Gazeta do Povo em Brasília (DF).