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Meditando nas Escrituras (4): Motivações para a Meditação na Palavra de Deus (Parte 3)Foi premiado com duas visitas da COVID - 19. No segundo episódio, do qual ainda estou me recuperando, os efeitos forma bem mais intensos, incluindo a perda de paladar e olfato. Graças a Deus, já voltei a sentir cheiro e sabor. Mas, durante vários dias, tive que me esforçar para comer. No meu caso, o problema não foi apenas a ausências de olfato, mas um fenômeno estanho em relação aos odores: por vários dias, qualquer cheiro mais forte, por melhor mais agradável que fosse, chegava às minhas narinas como se fosse uma essência repulsiva.Esse evento me fez pensar no ensino do apóstolo Pedro acerca do gosto pela Palavra de Deus, pelo qual somos estimulados à meditação nas Escrituras. Em 1Pedro 2:1-2, está escrito: “Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências, desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação.” Primeiro, como já vimos, o escritor sagrado nos manada desejar o fortalecimento espiritual da Palavra, assim como um bebê anseio pelo lies materno. Embutido na própria essência do recém-nascido está o estímulo que o faz ansiar pelo puro leite produzido pela mãe. Depois de nos ordenar apurar o paladar do nosso coração a fim de desejarmos a Palavra, Pedro toca em um ponto essencial: os impedimentos que tornam difícil desenvolvemos gosto pela Palavra de Deus. Pouco vai adiantar querer desenvolver genuíno interesse na Palavra se estamos aprisionados a pecados tais como: maldade, dolo, hipocrisias, invejas e de toda sorte de maledicências, como lemos no versículo primeiro de 1Pedro, capítulo 2. Se tais coisas persistirem e crescerem em nós, elas irão impedir que o desejo pela Palavra nasça e se estabeleça dentro do nosso coração. Funcionarão como inibidores do apetite espiritual saudável. Se você já precisou usar algum tipo de cola adesiva para consertar um objeto avariado, provavelmente já se deparou com a seguinte instrução: Para melhor adesão, limpe bem as superfícies a serem coladas. O mesmo Pedro está comunicando no verso primeiro o capítulo 2. Nosso coração não poderá se deliciar no agradável sabor da Palavra de Deus se estiver dominado pelo pecado. O processo de restauração do nosso paladar espiritual, conforme apresentado pelo apóstolo Pedro, é o mesmo que encontramos em outros texto. Em Romanos 13:2, por exemplo, Paulo declara: “Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz.” Ou seja, para nos revistarmos das armas da luz, precisamos primeiro nos despojar das obras das trevas. Se quiser ver essa mesma ideia em outra passagem bíblica, leia Efésios 4:22-25.A Palavra de Deus deixará de ser insípida quando limparmos nosso coração e decidirmos buscar o SENHOR ansiosamente. Fazendo isso poderemos entender as palavras do profeta Jeremias que diz: “Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração, pois pelo teu nome sou chamado, ó Senhor, Deus dos Exércitos” (Jeremias 15:16).