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Meditando nas Escrituras (5): Motivações para a Meditação na Palavra de Deus (Parte 4)As motivações são bênçãos especiais que o SENHOR nos apresenta, a fim de avançarmos no bom caminho. Enquanto seguia no seu valioso e custoso propósito de seguir a Cristo, Paulo tinha uma motivação santa, específica e objetiva que se encontra em Filipenses 3:13-14, onde está escrito: “Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” Havia um prêmio a ser alcançado que Paulo julgava digno de todo esforço que lhe fosse exigido.Em 1Pedro 1:22-2:3, como já temos visto, o apóstolo Pedro nos aponta motivações especiais para que sejamos constantes no propósito de meditar nas Escrituras. Essas motivações são: a glória da Palavra (1Pe 1:22-25), o gosto da Palavra (1Pe 2:1-2a) e o ganho da Palavra (1Pe 2:1-2b). Visto que nas mensagens anteriores já falamos acerca da glória e do gosto pela Palavra, chegou o momento de pensarmos na terceira motivação: o ganho da Palavra.Nos primeiros versículos de 1Pedro 2, está escrito: “Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências, desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação, se é que já tendes a experiência de que o Senhor é bondoso.” (1Pedro 2.1–3). O ganho ou a recompensa da Palavra pode ser visto no fato de que, por meio dela, atingiremos o abençoado alvo do “crescimento para salvação”. O nascimento de um bebê é um fato maravilhoso, contudo, se não for acompanhado com o devido crescimento, torna-se motivo de tristeza e preocupação. Na vida espiritual, segue-se o mesmo padrão. Quando nascemos de novo, somos “crianças na fé”. Porém, com o passar do tempo, um dos “sinais vitais” de um novo nascimento é o crescimento em direção à maturidade. Paulo repreendeu os cristãos da cidade de Corinto porque, apesar do tempo de fé, eles continuavam na “primeira infância da fé”, o que indicava que alguma coisa estava errada na experiência cristã deles. Sabendo que, na comunidade cristã da cidade de Corinto, havia ciúmes e contendas, Paulo afirmou: “Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo. Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais” (1Coríntios 3:1-2). Crescer em Cristo não é uma opção, mas uma necessidade para todo que passou pelo milagre da regeneração. Por isso, em 2Pedro 3:18, está escrito: “… crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.” Uma coisa é absolutamente certa: se nos apegarmos à Palavra, necessariamente vamos crescer na fé. O que isso significa? Capacidade de escolher aquilo que agrada a Deus, força para rejeitar o pecado, ousadia no testemunho, visão missionária, valorização da comunhão dentro do corpo de Cristo, que é a igreja, crescimento na vida de oração, entre outras coisas. As perguntas que devemos fazer agora são as seguintes: “Queremos mesmo crescer na nossa fé?” “Desejamos ser usados e ousados para cumprir a missão que recebemos do nosso Mestre?” Então, decidamos alimentar nossa alma com a poderosa Palavra de Deus, certos de que, por ela, iremos crescer para a salvação.