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Viver na cidade é um direito de toda a população, não somente de quem consome ou viaja. Mas uma política histórica de intervenção no espaço urbano, de forma recorrente, contraria essa premissa: a política de remoções. Essa política se dá quando a gestão pública considera relevante remover espaços construídos para realizar novos empreendimentos. Acontece que, na quase totalidade dos casos, as remoções são feitas à revelia da população, destruindo lares, histórias e memórias. No episódio n° 41, o Conexão UFRJ aborda o tema, recordando um dos exemplos mais emblemáticos do Rio de Janeiro: o caso da Vila Autódromo.

Moradores da Vila Autódromo resistiram à política de remoções e, em 2016, criaram um espaço para contar sua história: o Museu das Remoções. “Enquanto a Prefeitura removia, nós construíamos”, disse à nossa reportagem Diana Bogado, arquiteta e urbanista, professora universitária, apoiadora da comunidade e cogestora do Museu. Ela conversou conosco sobre a Vila Autódromo de 2021, os cinco anos do Museu e a importância da luta pelos direitos sociais à moradia, à cidade e ao território.

Na edição da semana, escute também: remoções na favela da Nova Holanda preocupam moradores da Maré; tudo sobre a UFRJvac, a vacina da Universidade que combate o coronavírus; Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (Ifcs) recebe o youtuber Jones Manoel para uma conversa sobre pan-africanismo.

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Ficha técnica
Realização: Coordenadoria de Comunicação Social (Coordcom) da UFRJ.
Produção: Patrícia da Veiga e Victor França.
Roteiro e edição jornalística: Patrícia da Veiga.
Ronda Maré de Notícias: Tamyres Matos.
Locução: Gisele Schmidt e Vinicius Lyra.
Edição: Victor Vieira e Vinicius Lyra.
Trilha: http://partnersinrhyme.com/