No discurso imagético dos livros do Gilmar de Carvalho e Francisco Sousa, a rabeca se torna um signo posto em ação, ou seja, um objeto musical bastante dinâmico, variado e difuso. E as transmutações de rabecas demonstram nas imagens uma grande capacidade criativa de invenção, transgressão e desafio dos mestres rabequeiros da tradição. O trabalho fotográfico de Francisco Sousa se torna fundamental para ressaltar também a relevância da cultura material em torno das rabecas, revelando inclusive processos de construção e relações entre instrumentos musicais e as pessoas à sua volta.