Vou pedir licença pra começar com uma frase batidona. Mas é que você já deve ter ouvido isso por aí e ela tá no centro da nossa discussão de hoje: “trabalhe em algo que você realmente goste, e você nunca precisará trabalhar na vida”. Já ouviu? Bom, o que eu pergunto é: será mesmo? Quando um hobby vira um negócio, o prazer continua ali. Transformar uma atividade que pode ser quase terapêutica em uma obrigação, um compromisso, ainda que um compromisso motivador, muda o jeito de olhar para ela? O Sebrae tem até uma sessão de dicas para empreendedores que fazem essa virada: transformam hobby em negócios. E uma das primeiras pontuações é justamente pensar se a satisfação vai continuar te acompanhando quando seu hobby... bom, não for mais um hobby. É que, por definição, o hobby é uma atividade exercida exclusivamente por lazer, como passatempo. Mas tem bastante gente partindo dele para ganhar um dinheirinho. Dados também do Sebrae apontam que 48% dos microempreendedores individuais fizeram de seus hobbys um trabalho e atuam em casa mesmo. Neste episódio do Elas com Elas, a gente conversa com mulheres que trazem reflexões diversas para a mesa. Não só sobre quando o hobby vira negócio, mas também sobre as novas visões que passaram a ter sobre a vida pessoal e profissional a partir desta transformação. Além de saber se o trabalho continua mesmo sendo prazeroso por estar relacionado a um hobby, perguntei também a elas o que acontece com o lugar do prazer descompromissado. Elas desenvolveram um novo hobby depois disso? Vem com a gente!