3 horas e 31 minutos. Este é o tempo médio que um brasileiro passa nas redes sociais por dia. Estamos na frente da média mundial, de 2 horas e 24 minutos de uso diário. Esta é uma medição pré-pandemia, diga-se. Porque em tempos de fique-em-casa, dá para estimar que este uso cresceu. A Internet tem sido lugar de encontros e desencontros também. Nem discutir dá para fazer mais pessoalmente, então vai online mesmo. As telas têm sido companhia constante: de trabalho, de estudo, de lazer. E aí vem uma oportunidade: será que não dá para aproveitar este momento de tanto tempo navegando pela virtualidade para repensar como usamos a Internet. A pesquisa Global Digital Overview 2020 mostrou que as pessoas têm estado mais conscientes no uso das redes e têm procurado estabelecer uma relação mais saudável com essas plataformas. Mas ainda precisamos construir entendimentos, limites e diretrizes – pessoais e coletivas – para que o ambiente da internet faça mais bem do que mal. Vamos recortar para as redes sociais: dá para manter a sanidade estando mergulhada no instagram, no twitter, no facebook ou onde quer que você prefira rolar feeds infinitos e decidir se um conteúdo merece ou não seu like, seu view, seu engajamento? A saúde mental pode pedir arrego se o uso das redes sociais for, pra usar uma palavra do momento, tóxico. Mas e aí? Estamos quase todas, todos lá. Produzindo e consumindo conteúdo. Como isto nos afeta? O papo deste episódio do Elas com Elas caminha por aí, tentando entender, em diferentes graus e sob diferentes perspectivas, se dá pra ser feliz na Internet.