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Sabe o texto que eu sempre faço, apresentando cada programa, contextualizando o assunto, trazendo alguns questionamentos logo de cara? Então... vou contar que tive muita dificuldade de fazer essa aqui. Sentei para escrever e fiquei pensando: como é que se fala de amor? Ou melhor, como se fala de amor pra todo mundo? Porque talvez o amor que eu conheço, o que é amor pra mim, não seja amor para você. Tive uma ideia: pensei em recorrer aos textos que escrevi quando celebrei o casamento de uma amiga – sim, já celebrei um casamento. Na verdade, dois. Mas logo achei a ideia ruim – amor não é só casamento. Tem tantos jeitos de amar. Aliás, amor não é nem necessariamente conjugal, nem necessariamente entre duas pessoas apenas. Mas no fim das contas eu fui mesmo a um dos textos que escrevi para celebrar a união de pessoas queridas, porque em determinado momento eu recorri a quem falou de amor de um jeito bem melhor que eu. Foi a Drummond, o Carlos, que pedi uma ajudinha e é a ele que eu vou recorrer de novo, já que ele corrobora a minha dificuldade em escrever esta abertura. Sabe qual é o problema? É que o Amor foge a dicionários e a regulamentos vários, diz ele. Hei de concordar. O que é, afinal, o amor? As respostas são várias e eu, Gabriela Mayer, convidei algumas mulheres para compartilharem com a gente os caminhos que elas encontraram – ou não – para tentar responder essa pergunta. A psicanalista Helena Albuquerque, a comunicadora Sarah Oliveira, apresentadora da série O Nosso amor a gente inventa, Isabella Saldanha, produtora executiva na Apartamento Filmes e poliamorista, e a estudante de Letras Marina Rodrigues, mulher transexual.