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Hoje o Elas com Elas vai para o mercado de trabalho para falar sobre a diversidade nas empresas. Já está nas pesquisas: um ambiente corporativo mais plural traz consequências positivas para as relações dentro das companhias e para os resultados delas. Um estudo da consultoria Ernst & Young olhou para quase duas mil e quinhentas empresas em 54 países e comprovou que aquelas com mais diversidade – principalmente de gênero – lucram mais. Os resultados eram especialmente expressivos nas companhias que tinham mais de 30% dos cargos ocupados por mulheres e mais de 20% nos cargos sênior. Quer mais números? Tem, sim. Outra consultoria, a McKinsey, avaliou mais de mil empresas globais em 12 países e mostrou que as empresas mais diversas tinham até 21% mais chances de apresentar resultados acima da média do mercado. O estudo levou em conta tanto a diversidade de gênero, quanto diferenças étnico-culturais. No Brasil, apesar de avanços aparentes, os números mostram um pequeno encolhimento da presença de mulheres na liderança das empresas – em 2018, o IBGE mostrou que a quantidade de mulheres em cargos gerenciais caiu de quase 40% para 38%, em quatro anos. Mas como falamos sempre aqui no Elas com Elas mulher não é tudo igual e considerar indicadores diferentes para falar de diversidade é essencial para construir uma pluralidade real, com narrativas que reflitam diferentes repertórios. Mas é assim? Se pensarmos nas mulheres que ocupam essas posições gerenciais, quem são elas? As mulheres negras estão nessa estatística? Mulheres com mais de 60 anos têm espaço? Quantas lideranças são mulheres trans? Alguma delas é uma pessoa com deficiência? Há imigrantes e refugiadas liderando grandes companhias? Para falar sobre isso, a apresentadora Gabriela Mayer recebe Adriana Carvalho, gerente dos princípios de empoderamento das mulheres da ONU Mulheres; a advogada Melissa Cassimiro, membro do coletivo Caneca na Mesa; Majo Campos, vice-presidente de recursos humanos, responsabilidade social e corporativa e comunicação interna da Atento Brasil; Isa Meirelles, responsável pela comunicação para diversidade na Resultados Digitais e ativista de comunicação inclusiva; e Elaine Mineiro, coordenadora de núcleo a UneAfro Brasil no Jardim Pantanal, zona leste de São Paulo.