Edição Especial de Páscoa (1): Em Busca da Certeza da Ressurreição de CristoLeitura Bíblica: 1Coríntios 15:1-19A crença na ressureição de Cristo é o coração da fé cristã. Se conseguíssemos provar que Cristo não ressuscitou, toda estrutura doutrinária do cristianismo viria abaixo juntamente com tudo o que estivesse ligado a ela. Dentre as milhares de religiões do mundo, o cristianismo é a única que afirma que Seu fundador foi morto e sepultado, mas ao terceiro dia voltou à vida. A crença na ressurreição é tão crucial que, segundo as Escrituras, para que um pecador seja salvo, precisa crer que Deus ressuscitou Jesus dentre os mortos (cf. Romanos 10:9). Também, em 1Coríntios 15:14, o apóstolo Paulo declarou: “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé.”A expressão “fé vã”, citada acima, é interessante. Muitos acham que ter fé é o mais importante independentemente do objeto sobre o qual a fé é depositada. Esse é um grande equívoco. Segundo Hebreus 11:1, fé é ter certeza quanto ao que se espera e convicção quanto àquilo que não se vê. Todavia, a fé não valida qualquer suposta certeza nem torna real qualquer esperança. Uma pessoa pode fervorosamente acreditar que o coronavírus não existe. Porém, se for infectada, não receber tratamento adequado e chegar ao ponto de ter seus pulmões completamente comprometidos, sem dúvida, ela vai morrer, apesar da sua fé. A certeza da fé só é válida quando seu objeto é confiável. Do contrário, a fé, por mais intensa que seja, será vã.Como já demonstrado, segundo a Bíblia, a ressurreição é a coluna vertebral do cristianismo. Desse modo, é imprescindível que examinemos as evidências da ressurreição antes de nos posicionarmos quando à aceitação ou negação do fato. Assim como há crença cega, também existe a incredulidade cega, e, para sermos honestos, devemos evitar ambos os extremos.Pensando nisso, no final da década de 1990, o jornalista investigativo Lee Strobel, do jornal “Tribuna de Chicago”, começou a examinar as evidências da ressurreição de Cristo. Sendo um ateu convicto, Strobel tinha certeza de que os cristãos eram ignorantes quanto aos fatos acerca da vida e da morte de Jesus, vendo apenas o que queriam ver. Apesar do seu pouquíssimo interesse na fé cristã, Lee Strobel se viu forçado a investigar as bases do cristianismo devido a um evento totalmente inesperado: a conversão da sua esposa a Cristo. Enquanto esperava pelo pior, Strobel começou a ficar intrigado com as mudanças positivas na vida da esposa, tanto no seu caráter, quanto nos seus valores. Quando ela atribuiu a transformação à ação de Deus em sua vida, Lee Strobel concluiu que havia chegado o momento de usar todo o seu treinamento em jornalismo legal, a fim de mostrar as falácias da fé cristã. Antes de tudo, ele queria livrar sua esposa de ser presa de um embuste religioso.Para ser preciso no propósito, Lee Strobel decidiu dirigir seu ataque contra o coração da fé: a ressurreição de Jesus. Sabendo que todo o corpo doutrinário cristão dependia dessa crença, Strobel concluiu acertadamente que esse seria o melhor ponto para iniciar suas investigações. O jornalista tinha leitura suficiente para não cair no erro de tentar negar a historicidade de Jesus de Nazaré, pois esse fato indisputável foi atestado por fontes históricas extrabíblicas. A questão era mostrar a real identidade do homem que disse ser Deus. Desvendando a realidade sobre a crença na ressurreição, Lee Strobel poderia descredibilizar as reivindicações da divindade de Cristo. E foi assim que ele iniciou sua jornada, procurando respostas para três perguntas essenciais: ao passar pelo castigo da crucificação, Jesus teria morrido realmente? Seu túmulo estava mesmo vazio no primeiro domingo de Páscoa? Após a ressurreição, Ele foi visto por testemunhas confiáveis? As descobertas de Lee foram fascinantes, e sobre elas falaremos nos próximos episódios de “A Semente”. Espero você nos “próximos capítulos”; mas já aviso de antemão: essa história poderá mudar sua vida para sempre.