Quem já usou a escrita como terapia?  
Eu, faço-o!  
Sempre que de alguma forma me sinto esmagada pelas emoções, com a cabeça a mil e sem descanso, pego num caderno, numa caneta e escrevo.  
Não me importo se tem ou não virgulas, se há ou não erros de escrita ou gramaticais, o importante é “vomitar” para o papel toda a toxicidade emocional e mental que me possa estar a preencher naquele momento.  
Ao início sai tudo a jorros, sem nexo e á medida que vou escrevendo, soltando reparo que as emoções e a mente ficam mais calmas, mais claras, não me incomodam.  
As nossas ações refletem o estado emocional e mental em que nos encontramos.  Á medida que tudo fica mais nítido emocional e mentalmente, torna-se mais ter ações assertivas.  
Muitas vezes não escrevemos devido á voz interna que reflete alguma critica que um professor, uma figura de autoridade nos possa ter feito em crianças e a partir da qual decidimos não mais escrever para não termos um encontro com a emoção que ficou presa nesse momento, vamos continuar a perpetuar essa voz? ou decidimos romper com ela?   
Estes momentos de escrita não se destinam a escrever um livro, a ganhar um prémio, eles são a libertação das emoções (emoção é energia em movimento), do ruído mental e nesse sentido, são uma terapia simples e eficaz.    
Bom episódio e boas escritas!  
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