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Olá, hoje é quarta-feira, 02/04/2025, meu nome é Ana Paula Cunha, Assessora de Agronegócios do Banco do Brasil e falaremos sobre o cenário do feijão.    Segundo o 6º Levantamento da Safra Brasileira de Grãos da CONAB, a produção total de feijão 1ª safra, no Brasil, foi de um milhão e setenta mil toneladas na safra 2024/2025, resultado 13,6% superior à safra 2023/2024.   O Estado do Paraná é o principal produtor de feijão 2ª safra. Na safra 23/24, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), foram cultivados 435 mil hectares, área 48% maior que na safra 22/23. Na safra 24/25 foram plantados 332 mil hectares, área 24% menor, quando comparada à safra 23/24 e 13% maior que a safra 22/23.   A área cultivada de 166 mil hectares, no Paraná, teve um grande impulso, aumentando 54%, ante 107,8 mil hectares. A produtividade da safra 24/25 foi de 2.043 kg/há, enquanto 23/24 entregou 1489 kg/há, resultando numa produção de 179 mil toneladas superior à safra anterior.   Em áreas importantes de produção, no Paraná, houve irregularidade de chuva, entre a 2ª quinzena de fevereiro e primeira quinzena de março, aliada às altas temperaturas.  Esse fato pode comprometer a produtividade das lavouras.   Outro fator importante, trata-se da estimativa de produtividade para a safra 24/25 que, atualmente, é de 1.839 kg/há, rendimento maior que aquele obtido na safra passada, onde foram colhidos 1.563 kg/há.   Segundo a CONAB, para o feijão preto, a ampliação da oferta, por ocasião do aumento de área e de produtividade, associada a uma baixa liquidez, pressiona os preços, com o preço do produto comercial sendo praticado entre R$ 160 e R$ 180 reais por saca de 60 quilos, ao passo que o extra se manteve cotado a cerca de R$ 230. Em relação ao feijão cores, a expectativa é que tenhamos uma redução na produção da 2ª safra, o que pode valorizar as cotações e o preço atingir R$ 250,00 por saca de 60 kg.   O Banco do Brasil, principal parceiro do agronegócio brasileiro, coloca à disposição dos produtores rurais, linhas de crédito de investimento e custeio para a cultura do feijão – com prazos adequados e taxas de juros compatíveis com o mercado.    Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil.   Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!