Olá, hoje é 04 de junho de 2025. Eu sou Alexandre Carvalho Queiroz, Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Patos de Minas, Minas Gerais, e vamos falar sobre o mercado de café arábica. Apesar dos baixos estoques globais, o início da colheita da safra brasileira e o aumento dos estoques de café certificado pela ICE têm pressionado negativamente os preços da commodity nas bolsas internacionais. O clima seco vem favorecendo o avanço da colheita no Brasil, que, segundo a consultoria Safras & Mercado, já ultrapassou 14% para o arábica. Outro fator de pressão sobre os preços foi a divulgação de uma revisão positiva nas estimativas da safra brasileira pelas principais consultorias do setor. Segundo dados do USDA, publicados em 20 de maio, a produção de café arábica está projetada em 40,9 milhões de sacas — uma queda de 6,4% frente à safra 2024. No entanto, ao somar o conilon, a safra total brasileira foi estimada em 65 milhões de sacas, um crescimento de 0,5% em relação ao ano anterior. Com o aumento do consumo global de café, especialmente nos países asiáticos, e os impactos climáticos nos principais países produtores, o mercado se manteve atento à oferta. Como resultado, os preços do arábica atingiram os maiores patamares dos últimos anos. Em 30 de maio, a saca do café arábica no mercado físico superou, em média, R$ 2.300 nas principais praças do país. Diante desse cenário de incertezas climáticas e de mercado, há perspectiva de manutenção dos preços em níveis elevados, considerando a média histórica recente. O Banco do Brasil oferece linhas de crédito para custeio, investimento e comercialização, além de mecanismos de proteção contra intempéries e volatilidade de preços. Entre as ferramentas disponíveis, destacam-se o termo de mercadoria e as opções agro, que contribuem para garantir margens sustentáveis ao produtor. Contate seu gerente Agro. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!