Olá, hoje é segunda-feira, 04 de julho de 2022, meu nome é Sttefanne Camp, sou Assessor(a) de Agronegócios em Campinas SP e falaremos sobre o cenário climático.
De acordo com a última atualização pulicada pelo NOAA, em 09 de Junho, o La Niña, que ganhou força ao longo de março e abril, demonstrou um leve enfraquecimento em maio. Porém, o fenômeno tende a permanecer ativo durante o inverno. Apesar de incertezas, as projeções do NOAA, já sinalizam para uma possível intensificação do La Niña no início da primavera (SET-OUT). Tal projeção, implica na expectativa (maior probabilidade) da continuidade de atuação deste fenômeno para o início da próxima safra 2022-2023.
Segundo o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), a previsão para o mês de julho indica probabilidade de chuvas ligeiramente acima da média histórica em parte das Regiões Norte e litoral do Nordeste. No restante do país, dentro da média histórica, exceto os Estados do Sul, onde a previsão indica probabilidade de chuva abaixo da média.
A Previsão Climática Trimestral para Jul – Ago – Set, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), também indica maior probabilidade de chuva acima da média, entre as regiões Norte e Nordeste. E probabilidades abaixo da média histórica em parte do centro, leste e sul do país, associada principalmente ao La Niña. Ainda que a previsão indique chuvas abaixo da média no Sul, vale destacar que alguns modelos indicam a possibilidade de cenário com precipitações acima do esperado. Desta forma, é possível que parte da região Sul manifeste o padrão de excesso de chuvas, como se observou recentemente.
O trimestre JAS ainda é marcado pela atuação de frentes frias, que poderão causar quedas de temperatura em parte do país.
Em atenção às divulgações do Sisdagro, nas regiões que passaram por irregularidades de chuvas, e continuam com disponibilidades de água no solo em níveis baixos, podem refletir nas condições de vários mananciais hídricos.
Com este cenário, o monitoramento climático, a eficiência de uso dos recursos hídricos e recomposições florestais, ganham ainda mais importância dentro do sistema produtivo e nas tomadas de decisões.
O Banco do Brasil se mantém ao lado do produtor, oferecendo recursos para acompanhamento climático, por meio da parceria com a Agritec FieldPro e Investimentos para melhoria e/ou modernização dos sistemas de irrigação, além de linhas para recomposição florestal e matas ciliares.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!