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Olá, hoje é sexta-feira, 05 de maio de 2023, meu nome é Paulo Dullius, sou assessor de agronegócios no Banco do Brasil em Ijuí – Rio Grande do Sul e vamos conversar sobre o cenário do milho.

O mês de abril foi de desvalorização para o milho, tanto no mercado externo como no interno. As cotações na Bolsa de Chicago, no contrato referência julho/23, apresentaram recuo em torno de 7,25%, no período de 03 de abril a 03 de maio, encerrando esse dia cotado a 5,88 dólares por bushel.

Além de acompanhar as baixas de outras commodities, como a soja e o trigo, o bom início de plantio da safra norte-americana tem exercido pressão adicional. O ritmo de plantio está superior ao do ano passado e acima da média dos últimos anos, levando à expectativa de boa produção para a Safra 23/24 nos Estados Unidos, conforme relatório do Departamento de Agricultura, o USDA.

No Brasil, a queda no preço foi mais significativa. Em comparação com o início do mês de abril, o preço físico referência Campinas/CEPEA caiu mais de 22% no período, encerrando o dia 03 de maio cotado a R$64,15 a saca.

A Secretaria de Comercio Exterior (Secex), divulgou os dados de exportação de milho em abril, com um volume de 470 mil toneladas, o que representa 68,2 % do volume embarcado em abril do ano passado. Queda já esperada com as exportações voltadas para a soja no momento.

A combinação de boa produção da safra de verão e as expectativas positivas para a produção da 2ª safra, com chuvas regulares nas principais regiões produtora e a diminuição nas exportações, aliada ao movimento de produtores optando por não vender a soja neste momento e avançar um pouco mais nas vendas de milho, motivaram a pressão baixista nos preços. No momento, os compradores estão mais acomodados e à espera de maiores baixas para novas aquisições.

O Banco do Brasil disponibiliza as Opções Agro BB e o termo de moedas (NDF), com o objetivo de proteger o produtor das oscilações de preços e proteger suas margens. Para maiores informações, consulte seu gerente de relacionamento.

Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil.

Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!!!