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Olá, o mês de abril foi marcado por irregularidades de chuvas e temperaturas em diversas regiões do Brasil, então, o que podemos esperar para este mês? Hoje é 06 de maio, sou Sttefanne Camp, Assessora de Agronegócios do Banco do Brasil, em Campinas - SP, e falaremos sobre o cenário climático.   Ao atualizar os monitoramentos sobre o Oceano Pacífico, em seu último relatório, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), juntamente com as informações de modelos estatísticos, emitiu aviso do final de La Niña, e condições de neutralidade até meados de setembro.  No Brasil, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), indica que em áreas do Amazonas, Amapá, sul de Roraima, partes do Maranhão, Piauí e algumas áreas do nordeste, estarão com chuvas acima da média climatológica, assim como o sul de São Paulo e Rio Grande do Sul. Demais regiões, tendência de estar abaixo ou manter a média histórica. Quanto às temperaturas, a previsão indica que estarão acima da média em grande parte do país. Em áreas das regiões sudeste e sul são previstas temperaturas mais amenas. Além disso, em localidades mais elevadas dessas regiões, a entrada de massas de ar frio poderá provocar queda da temperatura. Em relação à umidade do solo, na região que se estende pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia (MATOPIBA), há uma tendência de redução das chuvas a partir maio, que pode causar restrição hídrica em parte das lavouras de segunda safra que possam estar em fase de floração. Na Região Centro-Oeste, e parte do Sudeste, o volume de chuva normalmente diminui, ainda assim, esses volumes tendem a ser suficientes para o manejo agrícola e o desenvolvimento das culturas de segunda safra, além da cana-de-açúcar e do café. Por outro lado, em grande parte da Região Sul, a previsão de chuvas irá contribuir para elevação dos níveis de umidade no solo, favorecendo o desenvolvimento das lavouras segunda safra. No entanto, na porção oeste do Paraná a previsão de chuvas abaixo da média pode comprometer o armazenamento de água no solo, prejudicando o desenvolvimento de lavouras de segunda safra. Assim, atentando o período, e aos eventos climáticos pertinentes para a época, o planejamento da safra, associado ao monitoramento do clima, são ferramentas importantes para a tomada de decisões. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!