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Olá, hoje é 07 de julho de 2022, meu nome é Vinícius Veras, sou assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Dourados (MS), e vamos falar sobre o cenário da pecuária de corte.

Após a reação dos preços ocorridas nas últimas semanas, o mercado físico do boi gordo mostra sustentação em boa parte das praças pecuárias do Centro-Sul e os frigoríficos operam com escalas de abate de 7 dias.

A cotação da arroba no dia 05/07/22, indicador CEPEA/Esalq/B3, foi de R$ 323,55. Já o mercado futuro mantém cenário favorável, cotado a R$336,75 para o contrato out/2022.

A Secretaria de Comércio Exterior divulgou que o faturamento das exportações de carne bovina fresca, refrigerada e congelada ultrapassou U$ 1 bilhão em junho/22. A média diária foi de US$ 49,6 milhões, valorização de 43,3% frente ao observado em junho do ano passado, que ficou em US$ 34,61 milhões. O câmbio favorável aumenta o poder de compra dos frigoríficos, que chegam a pagar até R$ 30,00/arroba a mais por animais com padrão de exportação, o chamado boi China. O preço médio da tonelada embarcada teve aumento de 31,7% ante junho/21.

Apesar da alta no valor da arroba, o mercado interno se mantém firme, com boa procura do produto neste início de mês, período de entrada de massa salarial. Ainda, conta com as altas recentes das proteínas concorrentes, frango e suínos.

O mercado mantém otimismo quanto ao consumo interno no segundo semestre, dado o ano eleitoral, a retomada gradual da economia, menor taxa de desemprego e programas de redução de impostos e distribuição de renda. Esses fatores podem potencializar o consumo de carne bovina, que já começa a dar suporte aos preços no atacado.

Do lado da oferta de animais, observa-se um aumento de 5% no volume de fêmeas abatidas nos dois trimestres de 2022. Desta forma, o mercado do bezerro e do boi magro segue arrefecido, com elevada oferta e preços estáveis.

Neste momento, pecuaristas começam a se programar para a safra das águas que se aproxima, em especial no que tange a reforma e renovação de pastagens, atividades estas que serão realizadas na próxima estação chuvosa. Para estes e outros desafios o Banco do Brasil disponibiliza recursos de investimento e custeio que podem auxiliá-los na programação e realização destas operações, assim como disponibiliza contratos de opções e a termo para auxiliar na comercialização dos animais prontos para abate com maior segurança.

Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!