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Olá! Hoje é 07 de outubro de 2021. Meu nome é Alexandre Correa Petry, sou assessor de Agronegócios no Banco do Brasil em Chapecó, Santa Catarina, e falaremos hoje sobre o cenário da suinocultura independente.

Quando falamos em suinocultura independente, estamos nos referindo à produção de suínos que é feita fora do sistema de integração, onde não há compromisso de compra ou venda do suíno entre o suinocultor e o frigorífico, sendo essa produção predominantemente destinada ao mercado interno brasileiro.

Ao longo de 2021, os preços do suíno vivo base Cepea/Esalq, na praça de São Paulo, apresentaram pequena valorização acumulada de 1,98%. No entanto, o mês de setembro apresentou recuperação dos preços do suíno terminado independente frente ao registrado em agosto, com valorização de 22,4%, cotado a 7 reais e 61 centavos o quilo.

A melhora de preço também foi observada na carcaça suína, que fechou o mês cotada em 10 reais e cinquenta e dois centavos, aumento de 13,6% durante o mês de setembro. Na comparação com a carcaça de frango congelada, houve, no mesmo período, valorização no preço do suíno frente ao frango em cerca de 12%.

Apesar da boa recuperação do preço do suíno terminado independente em setembro, este ainda está distante das boas cotações alcançadas em 2020, quando chegou à média de quase 14 reais por quilo no mês de novembro.

Para o suinocultor independente, os últimos meses têm sido desafiadores em razão do aumento dos custos de produção, assim como tem ocorrido com outras atividades agrícolas e pecuárias.

Nesse sentido, a cotação da saca de milho, que é o principal componente do custo de produção do suíno, continua elevada, ainda que durante o mês de setembro o indicador Cepea tenha retraído 2%, fechando o mês cotado a 91 reais e 83 centavos a saca.

Por outro lado, na relação de troca, quantidade de quilo de milho que um quilo kg de suíno terminado compra, houve melhora de 11,78% ao longo do mês de setembro, em relação ao período anterior.

A aquisição antecipada do milho e outros insumos, construção de unidades de armazenagem e fábrica de rações são algumas alternativas que o Banco do Brasil dispõe para apoiar a suinocultura. Procure sua agência de relacionamento e saiba com mais detalhes como podemos ajudá-lo.

Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!

Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.