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Olá, hoje é 12 de março de 2025. Eu sou Diego Berti, Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Bauru, São Paulo, e vamos falar sobre o mercado de café arábica. Atualmente, o cafeeiro está na fase final de enchimento dos grãos. Desde fevereiro, as lavouras vêm sendo afetadas por estiagem prolongada e altas temperaturas, condições que prejudicam a granação dos frutos. Este cenário, combinado aos problemas climáticos ocorridos entre abril e setembro do ano passado, deve provocar uma quebra de safra, principalmente nas áreas de sequeiro. Apesar da previsão de retorno das chuvas nos próximos dias, o mercado seguirá atento aos efeitos dessa mudança climática. O café arábica mantém uma alta volatilidade na bolsa de Nova York e também no mercado interno brasileiro, reflexo da baixa oferta mundial, tanto do arábica quanto do robusta. Com poucos estoques da safra de 2024 disponíveis para comercialização, os produtores permanecem retraídos nas vendas da safra atual, aguardando o volume real da próxima colheita e apostando em preços mais elevados. A perspectiva de redução da produção brasileira em 2025, associada às fortes exportações e aos estoques reduzidos nos países compradores, sustentam os bons preços atuais. Diante dessas incertezas climáticas e mercadológicas, é esperado que a volatilidade permaneça elevada, exigindo atenção redobrada dos produtores nas decisões estratégicas e no planejamento financeiro. Nos últimos dias, as principais regiões produtoras do Brasil registraram preços médios próximos a R$ 2.600 por saca do café arábica. Nesse contexto, o Banco do Brasil disponibiliza linhas de crédito voltadas ao custeio, investimento e comercialização, apoiando os produtores na condução eficiente das lavouras, protegendo-os contra riscos climáticos e permitindo estratégias eficazes de fixação de preços. Além disso, o BB oferece instrumentos como o Termo de Mercadoria e as Opções Agro, ferramentas importantes para garantir um preço mínimo para a produção, assegurando rentabilidade mesmo em períodos de alta instabilidade do mercado. Para mais informações, procure seu gerente Agro. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!