Olá, hoje é sexta-feira, 14 de julho de 2023, meu nome é Danilo Teodoro, sou Assessor de Agronegócios no Banco do Brasil em Bauru – SP e vamos conversar sobre o cenário do milho.
No dia 12, última quarta-feira, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou seu relatório de balanço entre oferta e demanda global referente ao mês de julho.
As novas estimativas apontaram aumento de área plantada e de produção, em relação ao relatório de junho, para a safra norte-americana 2023/24. Apesar do clima quente e chuvas abaixo da média que o país enfrentou no mês passado, que ocasionaram redução do potencial produtivo das lavouras, o aumento da área cultivada e a melhora na previsão climática para julho compensaram a produtividade menor. Assim, o órgão indicou que a produção do cereal nos Estados Unidos poderá totalizar 389,15 milhões de toneladas que, se confirmada, será a maior safra de milho já produzida no país. Ocorreram também pequenos acréscimos nos estoques finais e na produção global.
Após a divulgação do relatório, o mercado reagiu negativamente, e o contrato com vencimento em setembro/23 encerrou o dia 12/07 em baixa, cotado a U$4,76/bushel, queda de 3,69% no dia.
No Brasil, os preços seguiram o mercado externo, com a baixa em Chicago. Adicionalmente, o avanço da colheita da 2ª safra no país, aumentando a oferta interna e com compradores retraídos e abastecidos no curto prazo, têm mantido o preço do grão pressionado negativamente. De acordo com a Conab, a colheita atingiu 29,3% da área nesta semana e o maior estado produtor, Mato Grosso, chegou a 50% da área colhida. Com boas produtividades e expectativa de novo recorde na produção, há relatos de grãos sendo depositados à céu aberto por falta de capacidade estática em armazéns nas fazendas e municípios.
O preço físico, referência CEPEA/B3, encerrou o último dia 12 cotado à R$55,29 a saca, em estabilidade.
O Banco do Brasil disponibiliza crédito para ampliar a capacidade de armazenamento agrícola do País, reduzir problemas logísticos de escoamento da produção em pico de safra e proporcionar ao produtor rural e suas cooperativas a possibilidade de escolher o melhor momento de escoamento e comercialização de seus produtos. Para maiores informações, consulte seu gerente de relacionamento.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!!!