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Olá, hoje é sexta-feira, 16 de junho de 2023, meu nome é Paulo Dullius, sou assessor de agronegócios no Banco do Brasil em Ijuí – Rio Grande do Sul e vamos conversar sobre o cenário do milho.

O mês de junho está sendo de valorização para o milho no mercado externo e de estabilidade no mercado interno. As cotações na Bolsa de Chicago, para o contrato referência set/23, apresentaram valorização de 5,6% no período de 01 a 14 de junho, encerrando último dia cotado a US$ 5,46/bushel.

Apesar do último relatório do USDA indicar manutenção das produções mundiais e aumento nos estoques da safra passada, o mercado está precificando as incertezas do clima nos EUA e a pior condição das lavouras em relação ao ano passado, pressionando positivamente as cotações do cereal e contradizendo as expectativas expressas no relatório do Departamento de Agricultura norte-americano.

No Brasil, o mês começou com estabilidade nos preços, mesmo com o início da colheita do milho segunda safra e maior oferta do produto. O preço físico tem estreitado as margens dos produtores, criando uma base de sustentação de preços nos patamares atuais. Neste mês, o preço físico referência Campinas/CEPEA subiu 0,55 %, encerrando o dia 14 de junho cotado a R$54,07 a saca.

Na última terça, dia 13, a CONAB divulgou seu relatório de produção e balanço de oferta e demanda de grãos para Safra 2022/23, apontando aumento na área plantada e estimativa de maior produção do grão, chegando ao total de 125,53 milhões de toneladas, volume 11,1% superior à safra passada. Registrou ainda o atraso na colheita da segunda safra, que atingia 1,7% da área, ante 11% na Safra 2021/22.

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex), divulgou os primeiros dados de exportação de milho para o mês de junho, apontando volume 23,3% inferior ao ano passado, gerando temor no mercado em relação a logística de armazenamento e portuária. Neste contexto, faz-se necessário o aumento das exportações, haja vista uma safra recorde de milho e uma grande safra de cereais no Brasil.

O Banco do Brasil disponibiliza as Opções Agro BB e o termo de moedas (NDF), com o objetivo de proteger o produtor das oscilações de preços e proteger suas margens de lucratividade. Para maiores informações, consulte seu gerente de relacionamento.

Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!!!