Olá, hoje é sexta-feira, 19 de maio de 2023, meu nome é Danilo Teodoro, sou Assessor de Agronegócios no Banco do Brasil em Bauru – SP e vamos conversar sobre o cenário do milho.
Na primeira quinzena de maio, as cotações do milho seguiram o movimento de baixa observado em abril.
Na Bolsa de Chicago, o contrato com vencimento setembro/23 encerrou a quarta-feira (17) cotado a US$ 4,97/bushel, desvalorização de 4,5% em relação ao início do mês.
O ritmo de plantio da safra norte-americana, que está superior à média dos últimos cinco anos e bem acima do ano passado, e o clima favorável ao desenvolvimento da cultura apontam para boas produtividades, o que têm pressionado as cotações externas.
Adicionalmente, no relatório de Oferta e Demanda divulgado na semana passada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, foi estimada produção recorde para a temporada 2023/24 no país. Caso esse volume seja alcançado, os estoques finais americanos terão um aumento em torno de 57% em relação à Safra 2022/23.
Para o Brasil, o documento apontou produção total de 130 milhões de toneladas na safra atual, volume 4,0% superior ao estimado pela CONAB. Essa expectativa de novo recorde na produção brasileira, aliada ao clima favorável para a 2ª safra, têm enfraquecido os preços internamente. Com o avanço da colheita da 1ª safra e a maior disponibilidade do grão, o preço físico referência CEPEA/B3 apresentou queda de 10,9% desde o início de maio, estando cotado à R$ 57,43 a saca na quarta-feira, dia 17.
O Banco do Brasil disponibiliza as Opções Agro BB e o termo de moedas (NDF), com o objetivo de proteger o produtor das oscilações de preços e proteger suas margens. Para maiores informações, consulte seu gerente de relacionamento.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios do Banco do Brasil.
Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!!!