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Olá! Hoje é quarta-feira 22 de setembro de 2021, eu sou Marcelo Luiz Pinto, assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Governador Valadares, Minas Gerais, vamos falar sobre o cenário da pecuária leiteira.

Baixa disponibilidade de leite no mercado, alto custo de produção e risco climático seguem cadenciando o ritmo da cadeia produtiva do leite no país.

As negociações no mercado atacadista apresentaram leve alta nas cotações do leite UHT, leite em pó e muçarela entre os dias 12 e 18 de setembro. No entanto, o repasse no varejo tem sido mais difícil, com o mercado consumidor mais retraído.

O preço do leite pago ao produtor apresentou sucessivas altas desde abril e fechou em 2,36 reais por litro na média Brasil do CEPEA. Ainda assim, a rentabilidade da atividade segue impactada pelo custo de produção. Segundo o ICPLeite/Embrapa, a alta no custo de produção nos últimos 12 meses foi próxima de 40%, puxada especialmente pelo alimento concentrado, que aumentou 64% e o volumoso, que subiu cerca de 58% no mesmo período. Além disso, cotações de fertilizantes e defensivos agrícolas também pressionam o custo de produção do leite.

A tendência é que os custos continuem elevados devido aos baixos estoques de grãos, alta nos fertilizantes e um clima mais adverso.

Diante deste cenário, o produtor de leite pode investir em soluções estratégicas, visando atenuar o impacto do custo de produção na rentabilidade da atividade, financiando, por exemplo, uma usina fotovoltaica por meio da linha de crédito Inovagro, bem como aumentar a capacidade de armazenamento de grãos na propriedade fazendo uso da linha de crédito PCA.

Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!