Olá! Hoje é sexta-feira, 22 de outubro de 2021. Meu nome é Danila Sá, sou assessora de agronegócios no Banco do Brasil em Barreiras, Bahia, e vamos falar um pouco sobre o cenário do milho.
Após as baixas observadas nas cotações do milho na bolsa de Chicago, como reflexo do relatório do USDA projetando aumento de produção e estoques dos Estados Unidos, o valor dos contratos voltou a valorizar desde a última semana, fundamentado pela expectativa de aumento na demanda de milho para fabricação de etanol e pela exportação norte-americana, com reportes superiores a 1 milhão de toneladas.
Assim, o contrato de dezembro de 2021 passou dos US$ 5,12/bushel, no fechamento do dia 14/10, para patamar próximo a US$ 5,37/bushel nos últimos dias.
No mercado interno, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa apresenta certa estabilidade desde a última semana, cotado próximo a R$ 90,00/sc. Apesar da expectativa de estoque interno apertado, os compradores seguem abastecidos no curto prazo e esperam uma oferta mais ampla com a colheita da safra de verão. Nesse sentido, estão ofertando preços mais baixos para a aquisição do produto.
Para a safra de milho verão brasileira 2021/22, a Conab projeta o cultivo de 4,41 milhões de hectares, incremento de 1,6% ante a safra passada. Além disso, estima uma produção de 28,3 milhões de toneladas.
No Rio Grande do Sul, de acordo com a Emater, 65% dos 834 mil hectares estimados já foram cultivados. Ao mesmo tempo, as lavouras estão com boa germinação e desenvolvimento inicial uniformes.
Em Santa Catarina, a Epagri/CEPA aponta que deverão ser cultivados 325 mil hectares e produzidas 2,7 milhões de toneladas. O plantio alcança mais de 50% da área na região do litoral e do alto vale do Itajaí, bem como 25% para a região Oeste.
No Paraná, 75% dos 422 mil hectares estimados pelo Deral já foram cultivados, com mais de 98% das lavouras em boas condições de desenvolvimento germinativo e vegetativo. A produção esperada no estado é de 4,1 milhões de toneladas.
Visando apoiar o produtor rural na compra antecipada dos insumos para a próxima safra, o BB disponibiliza o custeio antecipado para o milho segunda safra, que será cultivado em 2022.
Historicamente, a compra antecipada de insumos tem permitido melhores condições negociais, maior segurança quanto ao recebimento dos insumos no período adequado e possibilidade de melhores retornos econômicos da atividade.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.