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Olá, hoje é 22 de outubro de 2024, eu sou Mauricio Alonso, Assessor(a) de Agronegócios do Banco do Brasil em Ribeirão Preto - SP, e hoje vamos falar sobre o cenário da cana-de-açúcar.   Os canaviais que já estavam sofrendo os impactos da seca nos últimos meses também foram atingidos pelas queimadas na região Centro-Sul, principalmente o estado de São Paulo, na segunda quinzena do mês de agosto de 2024, o que levou diversas consultorias especializadas a reverem os números dessa safra para baixo, mais uma vez, esse ano.   Apesar da safra de cana-de-açúcar 24/25 ainda não ter terminado, a preocupação para a próxima safra já vem exigindo atenção, pois, a seca e as queimadas devem ser os causadores dos maiores impactos sobre a safra do próximo ano.   Em levantamento realizado pelo NovaCana, oito empresas especializadas forneceram indicadores preliminares de possíveis resultados para o ciclo 25/26, que variaram entre 581 milhões e 620 milhões de toneladas.   Desde o início da safra 24/25 até 1º de outubro, a moagem acumulada atingiu 505 milhões de toneladas, ante 493,5 milhões de toneladas registradas no mesmo período do ciclo anterior, crescimento de 2,35%.   Esse mesmo tempo seco que acelerou o andamento da safra e trouxe bons números para as primeiras quinzenas da safra em andamento, também atrapalhou o desenvolvimento dos canaviais.   O indicador de qualidade da cana-de-açúcar (ATR) para essa safra está em 141,02 kg de ATR por tonelada, 0,61% acima do índice da safra anterior, no mesmo período.   A proporção de cana utilizada para a produção de açúcar está em 48,85%, uma leve redução em relação aos 49,54% do ano anterior.   Os preços do açúcar cristal branco seguem fortalecidos no mercado à vista de São Paulo, na última semana, fechando a sexta-feira, dia 11, a R$ 150 por saca de 50 kg; esses valores não eram observados desde o mês de abril.   Para atender as necessidades da cultura da cana-de-açúcar, o produtor pode sempre contar com o Banco do Brasil. Há linhas de crédito para investimento, como implantação e reforma de canaviais, irrigação, compra de máquinas e implementos para a atividade, além do tradicional crédito de custeio agrícola e CPR.    Quer saber sobre as principais cadeias do agronegócio, e muito mais? Inscreva-se na nossa página do Broto! www.broto.com.br.    Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil.    Fica a dica de crédito consciente e sustentável.  Até a próxima!