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Olá, hoje é 23 de abril de 2025. Eu sou Gildenize Barbosa, Assessora de Agronegócios do Banco do Brasil em Linhares, Espírito Santo, e vamos falar sobre o cenário atual do café conilon. A safra 2025/26 de café robusta já começou a ser colhida nas principais regiões produtoras do Brasil, com expectativa de crescimento de 7,3% em relação ao ciclo anterior. No Espírito Santo, os grãos estão em diferentes estágios de maturação, reflexo da diversidade de clones cultivados — precoces, intermediários e tardios. A mecanização da colheita, total ou parcial, tem ganhado espaço, reduzindo significativamente a necessidade de mão de obra. Mesmo assim, a escassez de trabalhadores continua sendo um dos principais desafios da cafeicultura. No cenário internacional, o Vietnã, maior produtor de robusta do mundo, enfrenta dificuldades. A seca provocada pelo El Niño causou perdas relevantes nas lavouras, e mudanças nas políticas agrícolas têm incentivado produtores a migrarem para culturas mais rentáveis. Esses fatores, aliados aos altos custos logísticos e estoques globais reduzidos, têm aumentado a volatilidade dos preços. Na última terça-feira, os contratos de julho de 2025 para o café robusta registraram queda de US$ 63 por tonelada, cotados a US$ 5.214. Já no mercado interno, os preços seguem firmes: o tipo 7 atingiu R$ 1.600,00 por saca de 60 kg na COOABRIEL. No curto e médio prazo, o mercado tende à estabilidade, mas a expectativa de recuperação da produção mundial pode pressionar os preços no longo prazo. Diante desse cenário, produtores devem acompanhar de perto as cotações e considerar estratégias de proteção, como contratos a termo e linhas de crédito para estocagem. O Banco do Brasil dispõe de diversas opções de crédito para apoiar o produtor em suas decisões comerciais. Para mais informações, procure seu gerente de relacionamento. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!