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Olá, hoje é 27 de agosto de 2024, eu sou Graça Fogli, Assessor(a) de Agronegócios do Banco do Brasil em Araraquara, SP, e hoje vamos falar sobre o cenário da cana-de-açúcar.

    A estimativa de produção de cana-de-açúcar no Brasil a safra 2024/2025 está em 689,8 milhões de toneladas. Em 22 de agosto passado, a publicação   conta sobre o segundo maior volume de cana a ser colhido na série histórica acompanhada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), atrás apenas da produção obtida no ciclo anterior.

  Com área de 8,63 milhões de hectares destinados à colheita, aumento de 3,5% em relação à última safra, a redução na produção de 3,3% é explicada pelo menor desempenho das lavouras. A Conab estima queda na produtividade de 6,6%, e espera-se 79,95 toneladas de cana por hectare.

  Segundo a Conab, os baixos índices pluviométricos aliados às altas temperaturas registradas na região Centro-Sul do país são os principais fatores que devem reduzir a produção em relação à safra passada.

  A União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) deve divulgar os números oficiais da produção no Centro Sul, na primeira quinzena de agosto, nesta semana, em data ainda a ser anunciada.

  Mas, há expectativas feitas por estudiosos do setor. A estimativa para a moagem de cana no período é de média calculada em 45,79 milhões de toneladas, redução de 4,5% em relação ao ano anterior. O ATR deve ser de 150,11 kg/tonelada, o que representa aumento de 0,6%.   A produção de açúcar deve registrar queda de 5,2% na primeira quinzena, para 3,29 milhões de toneladas.

  A proporção de cana utilizada para a produção de açúcar está prevista para ser de 50,14%, leve redução em relação aos 50,82% do ano anterior.  A produção de etanol hidratado a partir da cana-de-açúcar e do milho deve totalizar 1,41 bilhões de litros, redução de 0,77%. A produção de etanol anidro deve alcançar 947 milhões de litros, aumento de 2,58% em relação ao ano passado.

   O próximo cenário da cana deverá abordar o grave problema a ser enfrentado pelo setor de produção, depois das queimadas ocorridas no estado de São Paulo. De acordo com a Orplana, o fogo atingiu cerca de 59 mil ha e deve causar prejuízos próximos a 350 mi de reais.

  Para atender as necessidades da cultura da cana-de-açúcar, o produtor pode sempre contar com o Banco do Brasil. Há linhas de crédito para investimento, como implantação e reforma de canaviais, irrigação, compra de máquinas e implementos para a atividade, além do tradicional crédito de custeio agrícola e CPR.

    Quer saber sobre as principais cadeias do agronegócio, e muito mais? Inscreva-se na nossa página do Broto! www.broto.com.br.

    Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil.

    Fica a dica de crédito consciente e sustentável.  Até a próxima!