Olá, hoje é sexta-feira, 28 de abril de 2023, meu nome é Danilo Teodoro, sou assessor de agronegócios no Banco do Brasil em Bauru – São Paulo e vamos conversar sobre o cenário do milho.
O mês de abril foi de desvalorização para o milho, tanto no mercado externo quanto internamente.
As cotações na Bolsa de Chicago, no contrato referência julho/23, apresentou recuo em torno de 4%, dentro do período de 03 a 25 de abril, encerrando esse dia cotado a 6,07 dólares por bushel.
Além de acompanhar as baixas de outras commodities, como a soja e o trigo, o bom início de plantio da safra norte-americana tem exercido pressão adicional. O ritmo de plantio, que atingiu 14% da área plantada nesta semana, está superior ao do ano passado e acima da média dos últimos anos, levando à expectativa de boa produção para a Safra 23/24 nos Estados Unidos, conforme relatório do Departamento de Agricultura do pais.
No Brasil, a queda no preço foi mais significativa. Em comparação com o início do mês, o preço físico referência Campinas/CEPEA caiu mais de 15% no período, encerrando o dia 25 cotado a R$69,75 a saca.
A combinação de boa produção da safra verão e o aumento da disponibilidade do cereal no mercado nos últimos dias mediante a colheita, além de boas expectativas para a produção da 2ª safra, com importantes regiões produtoras recebendo bons volumes de chuvas, refletiram no viés de baixa.
O movimento de produtores optando por não vender a soja neste momento e avançar um pouco mais nas vendas de milho e compradores mais acomodados, esperando maiores baixas para novas aquisições, motivou maior aperto nos preços.
O Banco do Brasil disponibiliza as Opções Agro BB e o termo de moedas (NDF), com o objetivo de proteger o produtor das oscilações de preços e proteger suas margens. Para maiores informações, consulte seu gerente de relacionamento.
No dia 24 de abril comemorou-se o Dia Internacional do Milho, e aproveitamos para parabenizar todos os produtores deste grão que alimenta o mundo.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!!!