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Olá, hoje é quarta-feira, 28 de maio de 2025, meu nome é Marcos Lira, sou Assessor 
de Agronegócios no Banco do Brasil em Campos de Holambra, São Paulo, e vamos 
conversar sobre o cenário do algodão.
Um evento ocorrido em maio acendeu um alerta na cadeia: a disputa entre 
Paquistão e Índia pela região da Caxemira, uma região produtora de grãos e fibra e 
rica em água. Os desdobramentos do conflito podem trazer consequências à 
cadeia produtiva dos países, visto se tratar de grandes consumidores e do quinto e 
segundo maiores produtores mundiais de pluma, respectivamente.
No que diz respeito aos números da safra 25/26, o boletim de maio do 
departamento de agricultura dos Estados Unidos, USDA, trouxe um equilíbrio entre 
a oferta e demanda mundiais: ambas se encontram em patamares próximos a 25
milhões de toneladas de pluma, situação diferente da safra passada na qual a 
produção superava o consumo em quase 1 milhão de toneladas.
A China destoa dos principais consumidores, conforme descrito no relatório: 
previsão de recuo de 1,35%, enquanto outros países como Vietnã, Bangladesh e 
Paquistão apresentam expectativa de aumento de 8,1%, 2,4% e 2,9% 
respectivamente na comparação com a safra 24/25.
Do lado da produção, a China – maior produtora mundial – poderá não repetir o 
desempenho da safra anterior, quando atingiu 7 milhões de toneladas. A projeção 
para 2025/26 indica uma retração de 9,37%.
Quanto à exportação, o Brasil poderá se manter como maior fornecedor de matériaprima com perspectiva de aumento de 8,5%, ou seja, 3 milhões de toneladas, 
seguido dos Estados Unidos com 2,7 milhões de toneladas previstas para 
exportação, segundo o último relatório do órgão norte-americano.
A colheita se iniciou em São Paulo e Paraná com previsão de safra recorde no Brasil.
Em Mato Grosso e Bahia, responsáveis por 90% da produção nacional, a colheita 
começará em junho e ganhará volume em julho. Com a maior oferta de pluma, 
devido à colheita, o mercado poderá apresentar nova dinâmica de preços.
Desta forma, é essencial o produtor proteger suas margens. Para isso, o Banco do 
Brasil disponibiliza instrumentos como as Opções Agro BB, o Termo de Moedas 
(NDF) e as Opções de Venda (PUT) na B3, com vencimento em junho de 2025 e 
preços de exercício entre U$c 64 e U$c 67 por libra-peso.
Consulte seu gerente de relacionamento para mais informações e conte sempre 
com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do 
Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável.