Listen

Description

Olá, hoje é sexta-feira, 30 de junho de 2023, meu nome é Paulo Dullius, sou assessor de agronegócios no Banco do Brasil em Ijuí – Rio Grande do Sul e vamos conversar sobre o cenário do milho.

No mês de junho o mercado trabalhou com olhar voltado ao clima nos EUA, aguardando o relatório do USDA, em relação às condições das lavouras.

O mercado está precificando as incertezas do clima nos EUA e a pior condição das lavouras em relação ao ano passado, pressionando positivamente as cotações do cereal, que iniciou o mês cotado a US$ 5,14/buschel e alcançou a cotação de US$ 6,23 no dia 21, ou seja, uma valorização de aproximadamente 20%.

Devido às chuvas ocorridas (mesmo em baixos volumes) e previsões de melhora nas condições do clima nos EUA, esta semana foi de desvalorização no mercado. Estamos chegando ao período crucial para as lavouras de milho norte-americanas e as previsões climáticas indicam condições favoráveis à cultura do milho. Foram observadas chuvas no cinturão produtor, fato que trouxe viés negativo às cotações nas últimas sessões na CBOT.

As cotações na Bolsa de Chicago, para o contrato referência set/23, apresentaram valorização de 3,30% no período de 1 a 28 de junho, encerrando último dia cotado a US$ 5,31/bushel. No mercado interno, o mês começou com estabilidade nos preços e não incorporaram a elevada volatilidade externa, influenciados pelo dólar e pressão de oferta com o início da colheita do milho segunda safra no Brasil. Neste mês, o preço físico referência Campinas/CEPEA subiu 4,81 %, encerrando o dia 28 de junho cotado a R$56,36 a saca.

No Brasil, o clima em junho se mostrou favorável para o milho safrinha e a possibilidade de geadas não se concretizou. Além disso, as chuvas se estenderam durante o mês, garantindo boa qualidade das lavouras nos estados produtores.

Espera-se que o Brasil colha aproximadamente 100 milhões de toneladas na 2ª Safra, a maior safra da história. Os gargalos de logística, armazenagem e a necessidade de ampliação nas exportações preocupam o mercado e fazem os compradores ficarem retraídos, aguardando oportunidades.

O Banco do Brasil disponibiliza as Opções Agro BB e o termo de moedas (NDF), com o objetivo de proteger o produtor das oscilações de preços e proteger suas margens de lucratividade. Para maiores informações, consulte seu gerente de relacionamento.

Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!!!