Em fevereiro de 2022 o presidente Jair Bolsonaro concedeu reajuste de 33% ao piso nacional dos professores, elevando seu valor para R$3.845,63. Houve uma reação em cadeia da Confederação Nacional dos Municípios e de suas associações estaduais contra o reajuste. Os prefeitos alegaram incapacidade financeira de pagar o reajuste e risco de ferirem a Lei de Responsabilidade Fiscal. Em Goiás, o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) entendeu que a decisão de aplicar ou não o reajuste de 33% caberia aos municípios. Cada prefeito deveria avaliar sua situação fiscal e só pagar o novo piso se os gastos com pessoal não ultrapassassem o limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Resultado: mais de 200 dos 246 municípios goianos não pagaram o novo piso. Eles reajustaram o salário dos professores pelo INPC, que foi 10,16%. Na semana passada, o novo governo de Lula concedeu reajuste de 15% ao piso em 2023, elevando-o para R$ 4,420 mil. Novamente a CMN fez a mesma recomendação: os prefeitos devem aplicar o índice do último INPC, que foi de 5,93%. Com isso, na prática o piso nacional não é o mesmo piso em Goiás, o que levanta uma questão: o piso nacional dod professores acabou? Para discutir esse assunto, a convidada deste Chega pra Cá desta terça-feira (23) foi a presidente do Sindicato dos Professores de Goiás (Sintego), Bia de Lima, também deputada estadual eleita pelo PT.
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