Com a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, programas estaduais de incentivos fiscais voltam ao cenário de debate e geram preocupação para os chefes de estados. Em Goiás, o sistema mais utilizado para atrair empresas é a renúncia fiscal, medida que deve chegar ao fim quando a reforma entrar em vigor, mas segundo o economista Anderson Teixeira, não será um problema, já que o mecanismo “não é eficiente para Goiás”. Durante o programa Chega pra Cá, desta terça-feira (1º), comandada pela jornalista Cileide Alves, o economista e autor do estudo "Incentivos Fiscais e o Estado de Goiás: Uma Análise de Impacto e do Custo Econômico dos Programas Fomentar/Produzir e Crédito Outorgado", explicou que a renúncia fiscal é uma "caixa preta" e afirmou que não se tem estudos que comprovem os benefícios da medida. O trabalho de Anderson foi realizado entre 2019 e 2020, quando ele era gerente de Estudos Macroeconômicos do Instituto Mauro Borges (IMB) e analisou o período de 2012 a 2017. Atualmente, de acordo com o governador Ronaldo Caiado, o estado renuncia a cerca de R$ 14 bilhões anuais com o programa de incentivos fiscais. Porém, segundo Anderson, não se sabe se essa renúncia compensa os benefícios que Goiás recebe com o programa.
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